POLÍCIA
Câmara Criminal ratifica decisão que revogou prisão domiciliar de ex-policial que pregou suspeito de furto em assoalho
Por unanimidade, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça manteve a decisão do Juiz da Vara de Execuções Penais, que revogou a prisão domiciliar do ex-Policial Militar Ângelo Gleiwitz.
A defesa do ex-PM ingressou com um Agravo em Execução Penal, pedindo a suspenção da medida imposta pelo magistrado de 1º Grau.
Sentenciado em quatro processos a 25 anos 2 meses 12 dias de prisão pelos crimes de tortura e posse ilegal de arma de fogo, Ângelo Gleiwitz Moreira, passou a cumprir prisão domiciliar com monitoramento eletrônico em março deste ano.
A decisão foi do Juiz da Vara de Execuções Penais, após o réu e mais quatro dos 8 presos da unidade UP-07/Bravo do Bope, ser diagnosticado com Covid-19. Mas após o resultado de um Procedimento Administrativo Disciplinar, o mesmo magistrado, suspendeu a prisão domiciliar.
Em 15 de setembro de 2019, quando estava preso no Batalhão de Policiamento Ambiental, foram encontrados na cela do ex-PM um estoque, arma de fabricação caseira.
A revista ocorreu após o Gleiwitz fazer postagens nas redes sociais, mesmo preso. Quase dois anos depois, o PAD considerou o caso como falta grave, por esse motivo o Juiz da Vara de Execuções Penais determinou o retorno do ex-militar para o presidio do Batalhão de Operações Especiais.
O advogado recorreu ao Tribunal de Justiça, mas o recurso foi indeferido.
Ângelo Gleiwitz foi preso durante a Operação Crucifixo deflagrada pelo Gaeco do Ministério Público Estadual. Uma investigação revelou que o réu e mais dois policiais pregaram um suspeito de furto no assoalho de uma casa.
Todos os três envolvidos no caso foram expulsos da corporação.
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