POLÍCIA
Caso Aladim: Seis Policiais Militares denunciados pelo homicídio são impronunciados pela justiça
Quase uma década depois do desaparecimento de Gildemar da Silva Lima, o Aladim, a Justiça do Acre, entendeu que as provas contra os seis policiais militares denunciados pelo homicídio, não são suficientes para leva-los a júri popular.
Na sentença de impronúncia o juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar disse que a materialidade do crime não restou demonstrada, uma vez que o corpo de Gildemar, não foi encontrado e o exame de comparação de DNA com a caveira encontrada não restou frutífero.
Com a decisão os policiais José Natalino Vieira de Souza, Girley Lemes da Costa, Bruno Fabrício Rodrigues Ferreira, Frederick Lucio Mendes, Maurício Gomes Ferreira e Alisson Pereira de Souza, não serão levados ao banco dos réus.
Outros sete policiais militares, todos do 2ª Batalhão, foram denunciados por tortura milícia privado e denunciação caluniosa.
Os três réus vão responder por essas acusações na Auditoria Militar, já que teriam praticado os delitos em serviço.
O pedreiro Gildemar da Silva Lima de 24 anos, o Aladim, foi levado de casa, no Bairro Taquari, em nove de julho de 2013.
Consta na denúncia, que Aladim teve a residência invadida por pelo menos sete policiais militares.
Até hoje o cadáver da vítima não foi encontrado e com a decisão de impronúncia dos réus o caso volta à estaca zero.
Aladim, segundo a denúncia, teria sido morto pelos policiais por represália. Ele seria o autor de uma tentativa de homicídio contra uma informante dos policiais na região do Taquari.
Em novembro de 2013, onze policiais suspeitos do assassinato, foram presos durante a operação batizada de “Gênio”, que foi deflagrada pela Polícia Civil.
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