POLÍCIA
Caso Gilcimar Honorato: Mesmo condenado policial penal vai continuar na função
Réu confesso do assassinato de Gilcimar Silva Honorato, o policial penal Alessandro Rosas Lopes foi condenado a 12 anos de prisão. A decisão foi do Conselho de Sentença da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditória Militar, em sessão realizada na semana passsada. Ainda na sentença o juiz Alesson Braz não decretou a perda da função pública do réu. “Ressaltou que mesmo com a condenação superior a quatro anos, a pena pode ser cumprida cumulativamente com as atividades de Policial Penal”, diz um dos trechos da decisão. Para o magistrado, Alessandro Rosas Lopes pode fazer trabalhos que não dependam do uso de armas no IAPEN na área administrativa. Também foi considerado, que é a única condenação criminal de Alessandro Rosas Lopes. Além disso, Braz disse não há nos autos informações se foi ou não instaurado procedimento disciplinar no âmbito administrativo. “Existe apenas uma informação vaga, prestada pelo acusado que responde o processo”, ressaltou o juiz. O emprego no cárcere é previsto na legislação, segundo o artigo 28 da lei de Execução Penal. Ainda na decisão, o titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri, enfatizou que o trabalho, durante o cumprimento da pena, não consiste apenas em mero interesse pessoal do acusado. Pelo contrário, atende também ao interesse pública e a uma das finalidades da pena que e,, promover a ressocialização. A manutenção do cargo de policial penal, segundo o magistrado, vai possibilitar , posterior indenização aos filhos da vitima. Alessandro Rosas Lopes foi condenado a 12 anos de prisão por executar a tiros o vendedor de picolés Gilcimar Silva Honorato. O crime aconteceu na manhã de 12 de dezembro de 2020, no Conjunto Esperança.