Caso Levi Freitas: Justiça torna réus seis acusados por execução de coordenador da campanha de Minoru Kinpara

Ao receber a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Acre, a juíza da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Luana Campos, escreveu em um dos trechos da decisão que “a materialidade do crime está demonstrada pelo laudo de exame cadavérico, enquanto os indícios de autoria estão nos depoimentos de testemunhas”.

Com a decisão, os seis denunciados pela morte de Levi Freitas de Andrade Paulino passaram a réus no processo. Alan de Souza Lima, Juan Correia de Arruda, Marcileudo Costa do Nascimento, Marduqueu Gomes Fernandes e Erick Antônio Correia da Silva vão responder ação penal por homicídio qualificado, corrupção de menores e por integrar organização criminosa.

Benedito Tavares de Souza, conhecido como “Cabelo”, vai responder pelos mesmos crimes, mas com o agravante de exercer liderança, já que, segundo a investigação, ele foi o responsável por planejar o crime. Levi Freitas foi executado a tiros no dia 22 de outubro de 2020. O assassinato aconteceu na casa da vítima, localizada na Rua Edmundo Pinto, na região conhecida como Sapolândia.

De acordo com a investigação, a intenção dos bandidos era sequestrar o coordenador de campanha para exigir um resgate. Segundo um dos trechos da denúncia, “o grupo acreditava que, por ser primo do então candidato Minorou Kinpara, a vítima movimentava o dinheiro da campanha”.

Os acusados eram conhecidos de Levi e estavam na companhia dele tomando tereré. De todos os envolvidos, Marcileudo Costa do Nascimento foi o último a ser preso. A investigação do caso foi realizada por agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, a DHPP.