Caso Yara Paulino: DHPP indicia nove por tortura e homicídio da jovem

O inquérito policial, que apura o assassinato de Yara Paulino da Silva de 28 anos, foi finalizado nesta sexta-feira, 30.
Todos os detalhes do crime, que chocou a população pela violência empregada para executar a jovem em via pública, constam no relatório, assinado pelo Delegado Leonardo Ribeiro da DHPP. “ “ Encerramos o inquérito, houve o indiciado e vamos agora encaminhar ao poder judiciário”, disse Ribeiro.
Nove, envolvidos na morte da vítima foram indiciados são eles, Francisco Gleidson de Souza Nunes, o “Neném”, apontado com a principal liderança de uma organização criminosa, José Gabriel Lima do Nascimento, Janderson Duque de Barros, Leiliane Alves da Silva, Patrícia de Castro da Silva, Maria Liberdade da Silva Siqueira e Gabriel Sales, o Falcão, vão responder pela tortura e o homicídio de Yara Paulino.
Enquanto, o ex-marido da vítima Ismael Bezerra Freire e, o irmão dele, foram indiciados pelo crime de tortura.
Ainda, segundo o inquérito, o assassinato de Yara Paulino foi motivado pela falsa notícia de que ela, teria matado a filha e jogado o corpo em uma área de mata.
A vítima, teve a casa invadida por criminosos, na tarde de 24 de março deste ano, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo.
Consta na investigação que Yara foi rendida e passou a ser tortura para confessar a morte da filha.
A jovem, que seria assassinada, conseguir fugir do imóvel, mas foi alcançada logo em seguida.
A partir daí, passou a ser espancada a golpes de ripa até a morte, como uma espécie de disciplina do “Tribunal do Crime”
No dia 29 de abril deste ano, oito dos acusados, foram presos temporariamente por 30 dias, durante uma operação da Delegacia de Homicídios.
Com a conclusão do inquérito, o delegado pediu a prisão preventiva dos nove envolvidos. “ A gente pediu a conversão da prisão temporaria em preventiva, o que foi acatado pelo juiz”, concluir Ribeiro.
As prisões foram decretadas pelo juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditória Militar Alesson Braz.