GERAL
Cesta básica sobe 0,77% em Rio Branco e exige 92 horas de trabalho em novembro
A cesta básica voltou a pesar no bolso do trabalhador acreano. Em novembro de 2025, o custo subiu 0,77% em Rio Branco, alcançando R$ 635,91, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica do DIEESE. A alta deixa a capital na contramão do país, onde 24 das 27 capitais registraram queda no preço dos alimentos essenciais.
Com esse valor, o trabalhador que recebe salário mínimo precisou dedicar 92 horas e 10 minutos para comprar a cesta — mais que em outubro (91h28). Descontado o INSS, 45,29% da renda líquida foram destinados exclusivamente à alimentação.
O que subiu em Rio Branco
Seis dos 12 itens ficaram mais caros:
* Óleo de soja: +6,61%
* Carne bovina de primeira: +2,45%
* Banana: +1,89%
* Pão francês: +0,21%
* Feijão carioca: +0,15%
* Tomate: +0,11% — única capital onde houve alta do produto
O que ficou mais barato
Outros seis alimentos registraram redução:
* Açúcar cristal: -2,68%
* Arroz agulhinha: -2,36%
* Farinha de mandioca: -1,53%
* Manteiga: -0,74%
* Café em pó: -0,33%
* Leite integral: -0,28%
Acumulado desde abril
Entre abril e novembro de 2025, apenas dois itens subiram:
* Óleo de soja: +13,48%
* Carne bovina de primeira: +1,92%
Os demais tiveram queda expressiva, como tomate (-17,03%) e arroz (-14,63%).
Comparação nacional
Enquanto Rio Branco sobe, capitais como Macapá (-5,28%), Porto Alegre (-4,10%) e Maceió (-3,51%) registraram as maiores quedas. São Paulo segue no topo da cesta mais cara do país, a R$ 841,23.


