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EVANDRO CORDEIRO

COLUNA DO CORDEIRO “Antes de partir, um dia vou contar os bastidores da política no Acre”, promete o polêmico ex-deputado Ronivon, internado num hospital de Brasília

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O ex-deputado federal Ronivon Santiago é uma das figuras mais controversas da política no Acre e até no Brasil. Em qualquer lugar do país ele é lembrado por ter sido um dos principais articuladores da eleição de um insignificante Severino Cavalcante a presidência da Câmara e pelo episódio em que o Governo Fernando Henrique Cardoso teria comprado deputados para garantir a aprovação do instituto da reeleição. Acreano de Cruzeiro do Sul, primogênito de uma família tradicional na política do Acre, Roni, como também é chamado carinhosamente pelos amigos mais próximos, é uma espécie de baú ambulante. Sabe muito sobre os bastidores desde que se elegeu pela primeira vez em 1990 e até para trás. Transita nesse metiê desde que foi secretário de Estado no Governo Flaviano Melo, de 1986 a 1989. Professor de educação física, um dos primeiros acreanos a ter essa formação, em seu batistério seu nome é José Edmar Santiago de Melo, identidade pouco conhecida, e antes de assumir cargo público, foi treinador de futebol. Uma simpatia em pessoa, envolvente como poucos de sua geração, ama os seus e trata bem os algozes. Se elegeu deputado federal em 1990, se reelegeu em 1994, até renunciar, ao surgir como pivô do episódio que culminou com a aprovação da reeleição para cargos executivos no Brasil. Em 2002 voltou a se eleger, mas também acabou perdendo o mandato em 2005, ainda resquício do caso reeleição. Daí pra cá não se elegeu mais, no entanto jamais deixou de atuar nos bastidores com a mesma ou talvez com melhor desenvoltura. Pouca gente sabe, por exemplo, que nas eleições de 2024 ele esteve à frente de um trabalho que elegeu uma penca de vereadores em Rio Branco. Aos 75 anos de idade, o tempo começa a dar recados duros ao velho Roni. Nesse momento ele convalece em um apartamento do Hospital Santa Lúcia, em Brasília, onde me recebeu como se estivesse na área gourmet de sua casa e com a alegria similar a quem está numa festa em família na noite de Natal. No peito do Ronivon pulsa um coração incrível, incapaz de se ressentir até mesmo de punhaladas, as quais relata ter levado na vida, ativo como sempre foi. É com esse espírito que ele promete um dia revelar os bastidores da política dos últimos anos no Acre e até no Brasil. Antes de partir para outro plano, promete, bem a seu estilo espalhafatoso, arrumar um ambiente para conceder uma entrevista sem filtros, onde não haverá papas na língua. Enquanto isso, vai tratar de matar uma bactéria descoberta em seu pulmão depois de ser internado às pressas sob suspeita de infarto. Certo de que sairá são e salvo de mais esse baque, promete ressurgir em alto estilo. O estilo Roni, o cara!

Cautela
Em Brasília, o assunto federação PP-União Brasil é tratado com muita prudência. Pelo que ouvi, é uma questão praticamente resolvida, mas sem porta fechada, sem lacre. “Na política as coisas mudam. Até boi voa”, afirmou um figurão de uma das siglas envolvidas.

Reaproximação
Em praticamente toda roda de política em Brasília é dada como certa a reaproximação do senador Sérgio Petecão (PSD) com o governador Gladson Cameli (PP). Aí saem as fotos da reinauguração do estádio Naborzão, em Tarauacá, e está lá o senador, colado.

Pop star
O governador Gladson Cameli foi a estrela de uma partida de futebol em Tarauacá, mesmo não jogando bem. Nem parece político, tietado da forma como é. Brilhou mais que os jogadores de fora, convidados para o evento desta quinta-feira, 24.

Juntos
Estavam com Gladson em Tarauacá, sua vice, Mailza Assis, e o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Nicolau Jr, ambos do PP. Só faltou à festa outro que está aparecendo nas fotos sempre, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), pela razão óbvia de estar numa agenda em Belém, no Pará.

Ausência de Bittar
Outro parlamentar cuja ausência foi sentida em Tarauacá é o Senador Márcio Bittar (UB), mas por uma boa causa. Estava Rio Envira acima, junto com o prefeito de Feijó, Railson Ferreira (Republicano), numa ação de saúde intinerante.

Esperar sentados
Os poucos que torcem contra o governador Gladson Cameli no Acre, com suas redes sociais de 17 curtidas, parecem penalizados a esperar sentados por uma queda dele.

Disputa na esquerda
O mais desavisado dentre os acreanos sabe que dificilmente a esquerda emplaca um nome, pelo menos até hoje, com capilaridade para disputar a eleição pau-a-pau para o Governo. Ainda assim, a federação PT-PV-PCdoB ouriçou uma galera. Além do vereador André Kamai (PT), o PV também lançou um nome para disputar o Governo, o da professora Shirley Torres, uma histórica militante da esquerda no Acre. Na verdade, a ideia é criar um palanque para Jorge Viana disputar o Senado.

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