EVANDRO CORDEIRO
COLUNA DO CORDEIRO Gladson começa a se despedir nas festas; “Ano que vem é com ela”, disse na ExpoJuruá apontando pra Mailza
O governador Gladson Cameli (PP) iniciou aquele processo de pouso da aeronave em relação ao seu mandato, que será de sete anos e três meses. Em 6 de abril de 2026 ele entrega a chave do Palácio nas mãos da vice Mailza Assis (PP), para disputar o Senado. Ele ainda tem muita coisa pra fazer até lá, mas o processo de despedida é necessário. Por exemplo: a ExpoJuruá e o aniversário de Brasileia não serão mais com ele ano que vem. Por isso, começa a se despedir. Gladson foi o maior de todos. Ao final de sua gestão, não vai poder nem ser acusado de não ter sido, também, um grande construtor, porque vai entregar ainda grandes obras. Cito duas, pra não ser longo: a orla do bairro XIV e a maternidade na Amadeu Barbosa. Acima de obras, Cameli construiu algo bem maior, que foi a relação respeitosa com as pessoas. Deu humanidade a um cargo em que antecessores abusaram dos subalternos e da plebe. Não sem razão, as pesquisas mostram ele imbatível. É um ser humano do coração grande. Vai ser senador e mais na frente, se quiser, pode até sonhar em voltar ao Palácio, onde provavelmente deixará a sucessora. Só Deus muda esse quadro. Tem quase um ano de despedidas. Mais apoteose impossível.
Senado
Por enquanto, quatro nomes confirmados para a disputa do Senado em 2026: Gladson Cameli (PP), Márcio Bittar (que se filia ao PL dia 22 de agosto), Sérgio Petecão (PSD), Jorge Viana (PT) e Mara Rocha (Ele deve se filiar na próxima semana ao Republicano).
Mailza cresce
Como vem se avolumando a possível reeleição de Mailza Assis (PP). Cada evento do qual ela participa, vai encorpando o grupo favorável a ela. As próximas pesquisas vêm com novidades, aguardem.
Limpeza
Marcus Alexandre deve assumir a executiva municipal do MDB de Rio Branco em agosto. A ideia do partido é terminar a limpeza no nome dele em relação ao PT. Despetiza-lo.
Ninguém acredita
Cesário Braga garante que não ficou nenhuma rusga com Jorge Viana depois do processo eleitoral interno no PT. Ele não iria admitir de público, aqui entre nós.
Cricri no Instagram
Tem um Juiz de Direito aposentado aí, o Ednaldo Muniz, que vem infernizando a vida de políticos nas redes sociais. Com um salário gordo, sem o que fazer, foi pra rua gravar vídeo. Nessa arrumação, com os muitos likes que tem ganhado, deixou escapar que vai disputar o Senado. A última dele acertou o ex-tudo Jorge Viana, que chegou no Acre para as eleições internas do PT com aquela velha e conhecida arrogância. “O Acre só existe depois dele”, criticou o doutor Ednaldo em sua rede social.
Esperando Godot
O lamparina, aquele dos 17 likes, continua anunciando a condenação e prisão do bailarino. Sem ódio, diz ele.
Esperto
“O Edvaldo Magalhães é o besta. Almeja a federação PT-PV-PCdoB-PSB-PSOL porque quer salvar o mandato dele”. De uma figura da esquerda que não me autorizou essa publicação, ao menos com seu nome.
Mudança na comunicação
Grupo do senador Márcio Bittar conseguiu dar um ‘up’ na comunicação dele. Ta visível a arrancada da informação sobre seu mandato, que é produtivo, rumo à casa do eleitor.
Muita festa
Maioria dos municípios fez festa nas últimas semanas. Com FPM reduzido, em função da gastança do Governo Lula, agora vem a ressaca. Hora de priorizar as contas mais importantes.
Até agora, nada
Tem dois assuntos no Acre que entra num ouvido e sai no outro: essa ferrovia entre um oceano e outro que passaria pelo Acre e o anúncio de negócios prósperos com o Peru.
Indefinido
Não tem nada definido para Alan Rick em relação ao partido pelo qual deve disputar o Governo. “Vamos esperar o desenrolar das coisas”, respondeu à coluna.