COLUNA DO CORDEIRO O MDB vem pro Governo, Márcio Bittar segue ‘dobradinha’ com Gladson e tendência é fechar ‘quase tudo’ em torno de Mailza

A candidatura de Mailza Assis (PP) à reeleição vai acontecer cercada de um aparato político de apoio sem precedentes. Com um patrimônio eleitoral indizível, o coordenador desse processo, Gladson Cameli, trabalha nos bastidores para isso. E vai conseguir, porque, também, o Palácio cheira, atrai, tem dopamina. Os concorrentes vão ter que se contentar com a sequidão, a escassez. E para espanto de alguns, a aliança deverá ser bem parecida com a do ano passado, que reelegeu Bocalom (PL) prefeito de Rio Branco, agora com o ‘reforço’ do MDB, cuja chegada no grupo é questão de dias, poucos dias. Não tem racha, não tem briga, cizania, atrito… Para se ter uma ideia, nas últimas 24h circularam boatos na internet segundo os quais o MDB aderiria essa aliança ocupando espaços no Estado que pertenceriam ao senador Márcio Bittar (PL). O chefe da Segov, veterano Luiz Calixto, desmente a fofoca na lata. “Não mesmo”, me disse, monossilábico. Ou seja: Bittar segue prestigiado e na ‘dobradinha’ com Gladson para o Senado. Também não tem atrito algum com o prefeito Bocalom. Gladson já saberia como resolver, juntamente com outro pacifista famoso nas últimas duas eleições, o Bittar, toda essa situação. Cameli tem um cara do PP sentado na cadeira de vice na prefeitura da capital, a quem ele adora, Alysson Bestene, e isso já seria suficiente para ele estar fazendo tudo com cuidado para deixar seu partido bem. Portanto, o final dessa história vai surpreender alguns, os que enxergam pouco pra frente. Somente a estes, como diria Narciso Mendes. 2026 mostrará.

SD em Tarauacá

Nesta sexta-feira, 24, o deputado Afonso Fernandes vai a Tarauacá participar do ato de posse do novo presidente de seu partido, o Solidariedade, ao pastor assembleiano Welionay Ramiro. Afonso está fazendo isso em todos os municípios.

Olho na Sula

Poucos secretários de Gladson Cameli estão sendo bicorados por partidos como a chefe do Deracre, Sula Ximenes. Não sem razão, porque o órgão ganhou muita importância na gestão dela. Se ela vai topar, só ela mesma pra afirmar.

Gestão Joabe

Toda pessoa tem um momento na vida de mar revolto. O presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, Joabe Lira, pode estar diante desse desconforto. As críticas à sua gestão estão vindo de todas as pernas da rosa dos ventos. Mas ele é bom. É dar um start e recomeçar.

Muita sede ao pote

Defensores do prefeito Tião Bocalom começam a chamar, nas redes sociais, os três opositores dele na Câmara (Éber Machado, Neném Almeida e Fábio Araújo, todos do MDB) de ‘três patetas’. O motivo é estarem indo com muita sede ao pote. Não é razoável tentar passar a ideia de que a gestão do prefeito é um desastre, quando não é. Bocalom foi reeleito em primeiro turno e tem um rosário de obras em andamento.

Chapa PT-PCdoB

Um dos comunistas ligados ao deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) me disse que com Lula na presidência ficou melhor para formar as chapas da federação PT-PCdoB. Tem bons nomes e, além da reeleição do próprio Edvaldo, eles creem na volta de Perpétua Almeida para a Câmara Federal.

JV terá que gastar

Numa roda de conversa em frente à Assembleia Legislativa, ouvi o seguinte: Para garantir sua volta ao Senado, Jorge Viana (PT) terá que meter a mão no bolso e gastar o que jamais gastou em campanhas. Não tem outra alternativa.

Forte concorrência

Em 2026 o deputado federal Zezinho Barbary (PP) terá forte concorrência na região de Cruzeiro do Sul. Tem um nome sendo preparado pra destronar o líder de Porto Walter.

Palestra da Damares

Ainda impactado com a palestra da Senadora Damares Alves, fiquei triste com alguns ataques a ela bem rasteiros aqui no Acre. Ela é defensora de um tema tão sensível, a proteção das ‘meninas e mulheres’ para alguém que nunca ouviu sua palestra sair por aí escrevendo bobagens.

Pesquisa nova

Vem aí uma nova rodada de pesquisas com números surpreendentes. ‘Futriquei’ até colher alguma coisa.

O homem da Aruaque

Josimar Coelho, advogado e administrador de empresas, foi o cara que veio para o Acre nos anos 1970 implantar a poupança Aruaque, que muita gente ainda lembra. Depois disso ele prestou muito serviço à inativa privada e também aos governos. Amazonense de nascimento, dizia ter virado um acreano. Pois ele fez sua passagem ontem. À dona Ana, agora viúva, e aos filhos, o desejo de que saibam conviver com tão indesejada partida.