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EVANDRO CORDEIRO

COLUNA DO EVANDRO A crise da esquerda acreana até a eleição de 2026; se desenha uma disputa apenas entre aliados de Gladson Cameli

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A eleição de 2026 é pauta faz tempo. Mesmo antes das eleições municipais, muitas alianças foram costuradas com vistas ao pleito por meio do qual o acreano escolherá governador, senadores, deputados federais e estaduais. Tá certo que em política os cenários se dissolvem, mas no caso das eleições que se avizinham será preciso ocorrer um evento fenomenal para que a disputa pelo Governo, por exemplo, aconteça com uma candidatura competitiva por parte da esquerda. Eles não tem nomes, simples assim. O único, pelo menos nesse momento, que ainda suscita esperança é Jorge Viana, mas para o Senado, e olhe-olhe. A rejeição tem chicoteado o ex-reisinho. Marcus Alexandre (MDB) não quer ouvir a palavra majoritário. Sai correndo do ambiente. O ex-deputado Jenilson Leite (PSB) amiudou na disputa pela prefeitura. Ou seja: 2026 será uma eleição disputada pela turma que se apresenta de direita. Quatro nomes circulam nas rodas: a vice Mailza Assis (PP), que assumirá o Governo oito meses, em função do afastamento de Gladson, uma nessecidade imposta pela Justiça Eleitoral para ele poder disputar o Senado; o senador Alan Rick (UB), o nome da evidência até aqui, por reunir inúmeros predicados, como boa atuação e bandeiras importantes que defende; Márcio Bittar (UB), outro senador destaque, tanto pelo trabalho em Brasília quanto pelo trabalho de bastidores que resultaram em alianças vitoriosas em outubro passado; e do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), pelo simples fato de ter sido reeleito em primeiro turno em razão de sua administração na capital. Ou seja: caso não ocorra um consenso, com a retirada de um nome só desse grupo, corre o risco de haver um confronto entre candidatos de direita, conservadores e bolsonaristas. A esquerda precisa encontrar um nome ao menos para não deixar o pleito ocorrer só em uma mão da estrada.

Excelente deputado
É muito bom o mandato do deputado estadual Afonso Fernandes (SD). Ele tem levantado discussões importantes no parlamento do Acre, como esse recente em que defende Zona de Livre Comércio entre Acre e Peru. Esse assunto não pode morrer.

Crise da bispa
Essa exposição da vida conjugal da deputada federal Antônia Lúcia (Republicano) é culpa dela mesma, que faz as postagens. Eu gerenciaria a crise na surdina. Eu. Ela é ela.

Vem aí o Pelado
“Evandro, esse Carlinhos do Pelado vai surpreender tanta gente. Aguarde!”. Do deputado Tadeu Hassem (Republicano) sobre o prefeito que ajudou a eleger para suceder sua irmã, Fernanda Hassem (PP), em Brasiléia.

Fala, Nicolau!
Se pretende dar passos mais ousados nas eleições de 2026, o deputado Nicolau Júnior (PP) precisa rever sua comunicação. Se bem que quando reassumir a presidência da Aleac, em fevereiro, ganhará holofotes naturalmente.

Cansativo
Está bem enfadonha essa campanha que o consórcio da imprensa de esquerda brasileira faz contra Bolsonaro. Se fizesse ao menos com o intuito de despolarizar, mas a verdade é que é para tentar garantir Lula e a esquerda no poder.

Votação estranha
O ex-prefeito de Assis Brasil, Zum Barbosa (UB), tirou minguados 76 votos para vereador. Ele e seu grupo acham estranho esta votação. Enquanto prefeito, beneficiou diretamente pelo menos 200 famílias. Se metade tivesse sido grata, ele já seria o vereador mais votado. Inclusive, tem uma denúncia rolando na Justiça em função dessa pífia votação. Suspeitos de abuso de poder e compra de votos.

Briga curiosa
Essa briga pelo MDB pós-Flaviano Melo, é curiosa. A sigla não ganhou nada nos últimos 20 anos no Acre. Como se briga por um partido que não ganhou nada? Na verdade aqueles que gostam da sigla deveriam apoiar uma turma mais nova, com pensamentos mais vanguardistas com propostas para torná-lo competitivo nas próximas eleições.

Não entregam ainda
O pessoal do MR-8 do MDB, colegas do João Borborema e seu contra-golpe de 64 ainda é muito forte. Não vão entregar o ‘glorioso’ assim fácil, nem para Tanizio Sá, nem para Marcus Alexandre ou para o Éber Machado. Eles ainda são maioria.

Apagando o passado
Aos poucos a esquerda brasileira vai apagando os escândalos que produziu recentemente com altíssimos esquemas de corrupção, entre eles o Petrolão. Patético é que fazem isso usando uma narrativa de um tal golpe que não tinha tanque, não tinha armas, só velhinhas com Bíblias debaixo do sovaco. Até quando isso vai ser sustentado, ninguém sabe.

Até quando?
Ainda veio o deputado Edvaldo Magalhães, o último dos comunistas do Acre, disse que Lula não foi morto por pouco.
Isso tá dando náusea em gastrol.

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