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EVANDRO CORDEIRO

COLUNA DO EVANDRO | A grana do Fundão Eleitoral foi dividida injustamente, segundo denúncias, mas não deixou ninguém liso

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O candidato a deputado estadual de um partido grande aqui do Acre conhecido pelo seu folclorismo, recebeu e já gastou R$ 50 mil do Fundão Eleitoral. Alugou carros e mandou fazer material de publicidade. Esse fulano de tal é um exemplo de que o Fundão foi distribuído mal pelos partidos, e mesmo assim amenizou a humilhação de candidatos como ele, sem padrinhos, que, em eleições passadas, ficavam até sem água. Fora esse exemplo, há uma explosão de denúncias de candidatos que receberam valores bem abaixo daquilo que imaginavam. A grana foi mal dividida, dizem. Um que não pede segredo pela insatisfação é o Raphael Bastos, candidato a deputado federal pelo MDB. Ele chegou a entrar na Justiça cobrando divisão justa, mas foi derrotado. Para seguir a lei, o TRE disse a ele que quem manda é o partido. Pronto. A reclamação, acredite, está partindo até de gente que não deveria estar surpresa, como o Raphael. O legislativo brasileiro não legisla para se prejudicar, não cria cobra para lhe picar. Não era de se esperar que os comandos estaduais dos partidos fossem fazer divisões equivalentes. A lei é aberta nesse sentido. O cálculo de distribuição do fundo tem como base o número de representantes eleitos para a Câmara dos Deputados e para o Senado Federal nas Eleições Gerais de 2018, bem como o número de senadores filiados ao partido que, na data do pleito, estavam no primeiro quadriênio dos respectivos mandatos. Nada mais que isso. Na divisão do bolo, aqui no Estado, quem decide são os ‘donos’ das siglas. Trocando em miúdos, aqui na ponta quem manda são as oligarquias, papai.

Isolamento

Foi o Governo do Acre tirar o município de Porto Walter do isolamento por terra para surgirem movimentos nos outros três municípios isolados, Santa Rosa do Purus, Jordão e Marechal Thaumaturgo, com objetivo de sensibilizar o Governo. Todo mundo quer sair do doloroso isolamento. Em Marechal, por exemplo, conta o pastor Joaquim Severino, presidente da igreja Assembleia de Deus, que uma empresa aérea chegou a cobrar 20 mil numa passagem para trazer ele até Rio Branco, desesperado que ele estava para ver a mãe, morta, antes de seu enterro. O governador Gladson Cameli e a direção do Deracre só voltam a falar sobre esse assunto depois das eleições.

Isolamento 2

O isolamento de quatro municípios do Acre por terra rola há quase um século. Nenhum governo ousou enfrentar a questão. Um dia, em 2018, o então candidato a governador Gladson Cameli me disse que isso era um sonho, mas pouco provável pelas condições sabidas em todos os sentidos. Mesmo assim, rasgou uma estrada entre Cruzeiro do Sul e Porto Walter. Agora os outros também querem.

Cadê a pesquisa?

Adversários do governador Gladson Cameli continuam criticando as pesquisas que dão ele como favorito, mas nenhum publica os levantamentos que dizem ter.

Pandemia é o tema

Sugestão dada ao governador Gladson Cameli, caso ele decida ir a um outro debate: que pergunte aos participantes onde eles estavam quando a pandemia do coronavírus matava uma média de oito pessoas por dia no Acre?

Nada significa

Volume de cabo eleitoral fazendo bandeiraço nessas eleições não significa nada. A razão é clara, Arnaldo. Todos os partidos estão com dinheiro para contratar gente.

Caixa fechado

Já tem candidato a senador diminuindo o ritmo da campanha em função do afunilamento na parte de cima das pesquisas. O caixa já fechou em um dos comitês.

Provocação

A campanha de Flaviano Melo (MDB) aderiu à candidatura ao Senado do deputado estadual Jenilson Leite (PSB). A atitude é para provocar Márcio Bittar (UB), cuja ex-mulher, Márcia Bittar (PL), é candidata ao Senado na chapa do partido dele.

Heitor na frente

Dificilmente alguém terá mais votos que o Heitor Júnior na chapa de deputado estadual do PSD de Petecão, apesar de outros bons nomes, como o do Jeferson Pururuca e do Eduardo Ribeiro.

Em nome do povo

O prefeito de Plácido de Castro, Professor Camilo da Silva, do PSD, sacrificou seu compromisso com o senador Sérgio Petecão em nome da população do município, muito beneficiada pelo governo Gladson Cameli. Assim, Camilo não abre mão de apoiar a reeleição de Cameli. Ele elogia, principalmente, o Deracre, pela parceira em favor dos placidoanos.

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