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EVANDRO CORDEIRO

COLUNA DO EVANDRO | A “Operação G7” prendeu um monte de gente, depois inocentadas, por isso muita calma com a “Ptolomeu”

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Os adversários do governador Gladson Cameli (Progressistas), inclusos ex-aliados, ganharam o dia nesta quinta-feira, 16, com os desdobramentos da Operação Ptolomeu, que investiga provável desvio de dinheiro. Foi uma festa que entrou pela noite nas redes sociais. Os “juízes” da internet já decretaram a prisão inclusive de Cameli e estabeleceram que ele não é mais governador. Ou sai pela Justiça ou pelas urnas. A opinião da maioria é possível compreender. É gente que nunca teve voz e que agora dispõe de um canal, a Web, ainda sem lei, para dizer o que quer. Já a opinião de alguns figurões, inclusive dirigentes de partido e gente com mandato, parece coisa de desespero. Tem uma operação e não um processo. É tudo muito prematuro. O tripudio não tem levado em conta sequer jurisprudências recentes, como a operação G7, que levou meio Governo do PT para cadeia, mas no final todos acabaram inocentados. E olhe que a G7 investigava um negócio grande, tipo cartel de empreiteiras, num rolo em que morreu gente infartada e outras tem sequelas até hoje. Portanto, prudência, antes de julgamentos. O governador está tranquilo. Agora há pouco, a rigor, colocou seus sigilos a disposição, fechando um discurso na Assembleia com uma frase interessante: “Fui criado para não meter a mão no alheio”.

Apelo

Sem achar saída, pelo menos até aqui, para derrotar Gladson Cameli nas urnas, a oposição nem começou a apelar ainda. Não faltarão “fatos” até a eleição. Isso pode desencadear numa filosofia da minha avó segundo a qual, no final, nem mel, nem cumbuca.

Reapareceram

Gente que estava sumida por exemplo durante o auge da pandemia, deu as caras agora, preocupada com a “corrupção” na gestão estadual.

Recesso já

Câmara Municipal e Assembleia Legislativa fecharam o ano com os devidos orçamentos de Estado e Prefeitura aprovados e os abonos do pessoal da educação. Na Câmara, ponto para o conjunto de parlamentares, que mesmo sem uma relação oficial com a prefeitura, aprovaram tudo que era de interesse das pessoas. Na Aleac, destaque para o líder do Governo, Pedro Longo (PV). Foi o elo de ligação quase perfeito entre Palácio e Parlamento.

Lealdade

“Se o Márcio Bittar (PSL) e a Márcia vão apoiar o Gladson, eu também vou. Sou leal com os aliados”. Do presidente do Patriotas, Josemir Anute.

Livre

Aborrecido por uma investigação de compra de votos feita através de uma “entrevista” por telefone com uma testemunha, o vereador Raimundo Neném (PSB) está livre do infortúnio. O advogado dele, Valdir Perazzo, conseguiu um feito jurídico: uma ordem de habeas corpus.

Oposição não perdoa

Nos próximos dias o governador Gladson Cameli anuncia aumento para os servidores e nas próximas horas paga o abono ao pessoal da Educação. E no começo de 2022 inicia as grandes obras as quais planeja desde o início da gestão. Alguém espera que a oposição vai deixar isso barato?

Comunidade envolvida

Raimundo Vaz, um ex-vereador querido na região do Calafate, vai fazer de tudo para eleger a filha, Lanna, deputada federal. A aparência é que toda a comunidade está envolvida nisso.

Plano b

A esquerda acreana vai reunir antes de fechar o ano para avaliar os efeitos da operação Ptolomeu. Sobretudo com base numa pesquisa que será feita nos próximos dias. Se não derrubar o Gladson, os planos devem mudar. Informação fresquinha.

Destaque

Um dos destaques do ano no governo Cameli pode ser, sem dúvidas, o presidente da Fundação Hospital, João Paulo. Ele conseguiu tirar aquela unidade de saúde de uma situação que era vexatória nos últimos anos. E diz ele que ainda falta muita coisa para ser feita.

Decisão no Natal

Os Bestene vão aproveitar as festas de final de ano para avaliar se o vereador Samir será colocado na disputa por uma cadeira na Câmara Federal.

Sem estreia

Meu colega jornalista Astério Moreira, ex-deputado estadual e ex-vereador por Rio Branco e Brasileia, ainda não estreou na TV Gazeta, mesmo com a inesperada saída de Edvaldo Souza. Ele disse o seguinte: “Fui contratado. Estou esperando pra ver onde vão me utilizar”, me disse há uma semana.

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