COLUNA DO EVANDRO Apesar de não ter a palavra final no diretório do União Brasil, Eduardo Velloso fez uma movimentação para entrar no jogo

O mandato do deputado federal Eduardo Velloso (UB), volto a repetir, é bom, mas lhe falta um ‘up’ na divulgação e, também, na movimentação política dele, muito tímida ate agora. Não fechei a boca e ele jogou a primeira carta. Se afastou do mandato para sentar em sua cadeira um suplente que não é um qualquer, é simplesmente um Rueda, o médico que ficou na primeira suplencia do UB e é irmão dos poderosos ‘donos’ do União Brasil nacional, Antônio Rueda, presidente, e a irmã, Maria Emília, do financeiro. O partido, lá, sonha com o deputado federal Ulysses Araújo como candidato a prefeito em Rio Branco, mas esbarram nos acordos paroquiais. Ulysses tem seus interesses locais e tem resistido. Os Rueda querem uma cadeira para o irmão que é suplente no Acre. Se de tudo não for possível, pelo menos ele vai ter quatro meses na cadeira de Velloso e, quem sabe, em acordos futuros, mais alguns meses na cadeira de Ulysses. Vale lembrar que na cabeça do UB no Acre tem dois gigantes, os senadores Márcio Bittar e Alan Rick, que constroem uma candidatura ao Governo em 2026. No gabinete dos dois, ou pelo menos do Bittar, em relação a disputa pela prefeitura, tem uma tendência para caminhar com o atual prefeito, Tião Bocalom. Portanto, para os Rueda não está fácil sentar o irmão em definitivo. No máximo vão conseguir esses verões. Quanto ao Velloso, quando nada ele entrou no jogo de 2024. Rolou nos bastidores que ele teria interesse na secretaria de Saúde do Estado, onde colocaria a mulher, Regiane Holanda. Ele nega e o Governo também não confirma. O certo é que ele, junto com os Rueda, apareceram. Nem que seja emplacar a mulher como vice. Mesmo ele tendo tomado café com o MDB semana passada, acho pouco provável com Marcos Alexandre. A tendência é sentar com Bocalom ou Gladson e Alysson Bestene.
Apareceu o mandato do Velloso.