COLUNA DO EVANDRO | Candidato do PSB lembra que os governos do PT passaram 20 anos jogando esgoto dentro do rio Acre, só um do rosário de crimes

Foto: Jean Lopes

O ex-tudo no Acre, Jorge Viana, estrela d’alva do PT, e um dos homens mais abençoados com aposentadorias – ganha perto de R$ 50 mil por mês como ex-governador e senador – abaixo da linha do Equador, quem diria, vem puxando, junto com outro candidato, o Petecão (PSD), a parte mais baixa da campanha, os ataques pessoais ao líder das pesquisas na corrida pelo Palácio, o governador Gladson Cameli (PP). Para ambos, do pescoço para baixo tudo tem sido canela. No caso de Jorge, que se autoproclama o melhor da história, o motivo não é outro, senão frustração. Ele acreditava que ia chegar na campanha sendo carregado nos braços pelas pessoas nas ruas do Acre. Pensava como o Lula. Disse, inclusive, que só ia disputar o Governo para atender ao apelo “das pessoas”, que o exigem para salvar o Acre. Pois seu currículo, sua fala, não chegou a chamar a atenção de quem ele achava que ia chamar. As pesquisas dizem que os apoiadores dele não passam daqueles petistas raiz e alcançou o teto, a rigor, uns insuficientes 20%. Ao puxar o carro das baixarias, tentando acertar a pessoa do governador Gladson, Viana está tão obcecado para voltar ao poder que esqueceu seu telhado de vidro. Vale lembrar que ele é parte importante de um dos governos mais corruptos da história do Brasil, os de Lula e Dilma, e no Acre é o comandante e chefe de um período em que o Acre vivia uma ilusão sob a égide de uma tal florestania, que terminou com centenas de empresas falidas e empresários doentes e pelo menos um morto. Pior: saíram devendo salário e décimo terceiro para servidores e deixando para trás uma geração quase toda “empregada” em facções. Ao invés de legados positivos, os governos da frente popular terminaram melancolicamente, com um rastro de falência e desemprego, além de não construir as 20 mil casas populares que Jorge garantiu que construiria. Bastou um candidato a deputado estadual usar seu tempo da propaganda eleitoral para responder uma das falácias petistas, a de pais do meio ambiente, guardiões da natureza. Segundo Isaac Ronaltti, do PSB, os governos da frente passaram 20 anos jogando esgoto no Rio Acre, por meio de um canal projetado pelo finado governador Edmundo Pinto e feito pela metade por eles, único manancial que oferta água para a população da capital beber. Foi só uma lembrada capaz de acertar no fígado, porque o PT acha que foi o enviado, desde Cabral, para garantir um freio a deterioração do nosso bioma. Foi uma pedrada no telhado de vidro de JV, que começou a campanha dizendo ser um discípulo de Dom Moacir, mas está se comportando em seu decorrer como um capanga da velha política.