EVANDRO CORDEIRO
COLUNA DO EVANDRO Chapa Jorge Viana e Petecão para o Senado é combustível para a chapa da direita, com Gladson e Márcio Bittar
A chapa Jorge Viana (PT)/Sérgio Petecão (PSD) para o Senado para 2026, com a benção do Lula, é ‘perfeita’ para atrair a rejeição do eleitor acreano, como a luz atrai a mariposa. No Acre o povo fechou as portas para a esquerda. Não vota nem no povo daqui, nem em Lula. Estou falando de números, não é opinião. É só levantar as últimas eleições para constatar. Mais que isso, essa chapa nitroglicerina, catapulta, robustece a da direita, com o governador Gladson Cameli (PP) e o senador Márcio Bittar (UB). Outra vez o eleitor pode se proteger o conservadorismo, como fez em 2018, casando o voto Gladson/Márcio. Aquela história de não arriscar uma volta dos vermelhos. O famoso voto útil, no pese nem Bittar, nem Cameli merecerem sufragios de protestos. Gladson é o maior da história, sua eleição para o Senado é praticamente certa, e Bittar fez um dos maiores mandatos no Senado Federal, dentre todos os acreanos que por lá passaram. Relator do orçamento de 2020, não tem uma obra no Acre que não tenha a assinatura dele. Mesmo assim, nunca é demais lembrar que esse é o cenário de hoje. A política muda como as nuvens, dizia Antonio Carlos Magalhães. Até 2026 pode surgir um novo panorama. Ninguém sabe o que Petecão e Jorge têm na manga para tirar até lá, uma vez que a chapa com os dois será patrocinada pelo Governo Federal com objetivo de conter o bolsonarismo, segnento que hora a imprensa, o STF e aliados de Lula dizem que acabou, hora que precisa ser combatido. Por essas e outras, 2026 promete.
Indefinição
O tal ‘bloquinho independente’, formado pelos vereadores eleitos Leôncio Castro e Márcio Mustafá, do PSDB, Zé Lopes, do Republicano, e João Paulo, do Podemos, informa que ainda não se decidiu sobre quem apoiar para a presidência da Câmara Municipal de Rio Branco. No meu entender, eles vão com o candidato do prefeito Tião Bocalom (PL), Joabe Lira (UB).
Vai virar tucano
Pedro Longo, um dos melhores deputados da atual legislatura, deve deixar o PDT, se filiar no PSDB e passar a liderar o partido a partir de 2025. No ano seguinte disputa para federal.
Tem moral
Governador mais democrata da história do Acre, Gladson Cameli (PP) tem moral para festejar democracia, como fez na diplomação do prefeito Tião Bocalom (PL). Com seu estilo peculiar, Cameli é adorado pelo povão e também pelo pessoal do Judiciário e do Legislativo. Quando ele chega é uma festa.
Nome do Mazinho
Toda lista de candidatos a deputado federal para 2026 precisa ter o nome do prefeito Mazinho Serafim (Podemos), de Sena Madureira. Ele vem gigante.
Cabo eleitoral de peso
Articulador como ninguém, o secretário de Educação do Acre, Aberson Carvalho, é cabo eleitoral da sogra, a vereadora Elzinha Mendonça (PP), pleiteante a presidência da Câmara Municipal de Rio Branco. Não tem como ignorar.
Recompensa
Ao ser diplomado para seu segundo mandato, o prefeito Tião Bocalom (PL) é recompensado pelo bom trabalho que fez nos primeiros quatro anos. Márcio Bittar (UB), principal articulador da aliança que reelegeu o velho Boca, diz que não adiantaria a maior coligação do mundo se o prefeito tivesse feito uma gestão ruim.
Tem que respeitar
Não tem como ignorar o voto de deputados federais em projetos do Governo Federal, mesmo alguns se contradizendo ideologicamente. Os parlamentares têm suas bases, as quais precisam responder com dinheiro de emendas.
Representante
Pessoal da indústria do Acre finalmente terá um representante nato na Câmara Federal, a partir de janeiro de 2025. Zé Adriano (PP), primeiro suplente do PP, assume a cadeira de Gerlen Diniz (PP), que virou prefeito de Sena Madureira.
Bolsa de aposta
Aposta alta nas rodas de política é que o prefeito Tião Bocalom (PL) faz o presidente da Câmara. Dizem que apostar contra é jogar ruim.
Reflexão
Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. Provérbios 31:10