COLUNA DO EVANDRO Em dois vídeos que acaba de gravar, Gladson não poderia deixar mais claro seu interesse em eleger Alysson prefeito

O governador Gladson Cameli (PP) não perdeu a oportunidade que a lei eleitoral lhe deu para gravar um vídeo falando sobre campanha de filiação no seu partido para apresentar seu pré-candidato a prefeito de Rio Branco, o Alysson Bestene. Cobrado por um posicionamento, ao menos em colunas e redes sociais, Cameli apareceu sem entrelinhas. Foi claro. O nome que vai defender é o de seu secretário de Governo, o Alysson. Com a aparição em outro vídeo pedindo que as pessoas sigam o Alysson nas redes sociais, Gladson deixa também um recado para quem está na sua gestão, tipo: bora se apresentar, bora promover nosso candidato, bora correr. Se mais na frente Cameli levará seu partido para um aliança isso são outros quinhentos, mas que se apresentar para a disputa pela prefeitura em 2024 com seu preferido a tiracolo ele se apresentou. E certamente não vai querer repetir 2020.

Ninguém se agride
Nesse momento, nenhuma corrente política está confrontando as outras, na esperança de alianças mais na frente. Só quem deixou claro rejeitar aliança é o grupo formado por União Brasil, PL e Republicano. Eles nem discutem uma aproximação com PT e PCdoB. “Se o Marcos Alexandre provar que não é mais de esquerda, que não vai querer partidos de esquerda em seu palanque, a gente conversa”, disse esses dias o senador Márcio Bittar (UB). Todos os demais admitem alianças com todo mundo.

Metamorfose
Bastou a deputada Michele Melo (PDT) perder os cargos de aliados que tinha no Governo para passar pelo processo de metamorfose memorial: agora o Governo do qual ela era líder não presta pra nada.

Esteve ausente
O Carlão, ouro olímpico com a seleção brasileira em 1992, esteve pelo Acre como secretário adjunto de esportes, mas praticamente ninguém viu ele. Não foi a um campo de pelada, nem a um ginásio. Pra ser sincero, Carlão não tem mais liga com o Estado onde nasceu por uma razão elementar: saiu daqui muito jovem e ganhou o mundo. Vive noutro patamar.

Fundhacre em ordem

Como é bom esse presidente da Fundação Hospitalar, o João Paulo Silva. Colocou a Fundhacre em um patamar de onde esteva distante há anos. Diminuiu as filas e humanizou o tratamento com pacientes. Educado como poucos, João Paulo não aceita que ninguém seja maltratado.

No palanque sim
Pelas declarações de Flaviano Melo sobre um vice para Marcos Alexandre, fica claro que eles querem PT e PCdoB no palanque, mas não na chapa. Ferradas politicamente, as duas siglas vão aceitar.

Novo Boca
Tião Bocalom (PP) não será mais chamado de velho Boca na campanha. Pelo menos o marketing dele não quer deixá-lo ligado a coisas velhas, pior ainda, inventada pelo ex-aliado, o senador Sérgio Petecão (PSD). No máximo, será apresentado como Novo Boca.

Prefeito não!
Encontrei o deputado Clodoaldo Rodrigues (Republicano) no restaurante. De Cruzeiro do Sul, falamos da famosa farinha e do peixe da terra dele e também sobre as eleições para prefeito. Descarta cem por cento sua participação. Vai esperar para 2026, se disputa a reeleição ou se vai pra federal. Prefeito, de jeito nenhum.

Bem divulgado
O gabinete do deputado federal Ulysses Araújo (UB) equilibrou suas redes sociais e a divulgação de seu mandato na imprensa. Está bem falado em todo canto. É um forte nome para 2024. Se vai querer disputar, são outros quinhentos.

Sonho do Tanízio
Da base do Governo na Assembléia, o deputado Tanízio Sá (MDB) é o mais ferrenho defensor de uma aliança de seu partido com o Governo. Ele sonha com uma chapa Marcos Alexandre com Alysson Bestene de vice.

Padeiro não reagiu
Todo mundo de boca aberta no Bujari com o vídeo que circula mostrando uma agressão de um morador do assentamento Walter Acer ao prefeito Joao Padeiro (PDT). É que ele não reagiu e teria pedido aos filhos que também não reajam, apesar da fama de brabo.

Memória
Segundo pesquisa do instituto Delta, Vando Torquato é favorito na disputa para prefeito em Tarauacá. Talvez seja memória de um grande mandato que ele fez há 15 anos. Fato.