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EVANDRO CORDEIRO

COLUNA DO EVANDRO Gladson, Bittar, Alan Rick e Mailza na campanha do Bocalom, não é garantia de vitória, mas de competitividade

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Cada eleição é uma eleição, razão pela qual este expediente da democracia é sempre imprevisível. Na eleição de daqui a 45 dias, em Rio Branco, por exemplo, não tem como garantir quem vai vencê-la. Tem duas candidaturas com certo destaque, patrocinando uma espécie de polarização, as de Bocalom (PL) e Marcus (MDB), mas isso não quer dizer que um dos dois será o futuro prefeito. O Emerson Jarude, do Novo, e o Jenilson Leite, do PSB, correm numa raia por fora, é verdade, ainda assim não são opções descartadas. Eles também tem programas, ideias e sonhos para apresentar ao eleitorado. E agora que vai começar o jogo de verdade, vamos ver quem tem café no bule. As pesquisas acertam muito, mas erram também. Portanto, de amanhã em diante a onça vai beber água e a verdade está bem perto de vir a tona. Vamos saber logo para onde a capital do Acre vai pender politicamente. Com relação a polarização Bocalom/Marcus, nunca é demais lembrar que em 2012, também em disputa pela capital, o petista iniciou com 3% e Bocalom com folgados 62%. Marcus virou o jogo e virou prefeito. Na atual disputa, Bocalom iniciou abaixo dos dois dígitos, com amargos 8%, e Alexandre com alguma coisa perto de 65%. Pelos números recentes, já teria um empate entre eles. A política é assim. Para o desempate, dia 6 de outubro, vai contar muito a caminhada a partir de amanhã. O eleitor vai medir um bocado de pormenor para se decidir, finalmente. Queiram ou não o pessoal da esquerda, a polarização nacional vai contar e muito em Rio Branco. Está posto que Bocalom é candidato de Bolsonaro, Marcus de Lula. Vai contar também o time de retaguarda deles. Marcus vem com Petecão, Flaviano, Jorge Viana, Tião Viana, embora esses dois últimos estejam sendo escondidos; Bocalom tem Gladson Cameli (PP), Márcio Bittar (UB), Alan Rick (UB) e Mailza (PP), mais um time de deputados federais e estaduais. As companhias vão ser fundamentais.

Campanhas ricas
Na eleição para vereador em Rio Branco tem um time de candidatos com estrutura de deputado estadual. Não tem como competir com o grupo, onde estão alguns ex-deputados, entre eles Eber Machado e Neném Almeida, ambos do MDB, além de ex-secretários, empresários e afilhados de políticos fortes.

Candidato da dentadura
No final dos anos 1980 e início dos anos 1990, em Rio Branco tinha o candidato da rapadura, o hoje finado Paulo Pinheiro, um cearense que o Acre adotou e virou vereador na capital. Ele sempre presenteava seus eleitores com aquele quitute doce, feito da cana de açúcar. Na eleição desse ano teremos o candidato da dentadura, o prefeito Valdélio Furtado (PP), de Marechal Thaumaturgo. Ele investiu perto de R$ 200 mil em ‘chapas’. Os sem dente do município, que não são poucos, estão animados com ele.

Vice que soma
A esquerda tem tentado desqualificar o vice escolhido pelo Bocalom (PL), o ex-vereador, ex-secretária de Saúde do Estado, odontólogo Alysson Bestene (PP). O motivo é simples: dentre todos os vices dos quatro candidatos, nenhum aglutina mais do que ele. Amado pelo governador Gladson Cameli (PP), Alysson arrasta para o núcleo da campanha o governador mais popular do história do Acre.

Pedradas
Experimentado na política, o senador Márcio Bittar (UB) fica feliz ao ver tanta pancadaria em sua direção. Tem consciência do papel que teve na construção da aliança que objetiva a reeleição do prefeito Bocalom.

O Rennan apanhou
Escolhido coordenador da campanha de Bocalom, Rennan Bits sofreu ataques grosseiros nas redes sociais por parte de membros de outras campanhas. Quem mexe com política no Acre sabe do tamanho da capacidade dele de organizar uma parada dessas.

Fitness
A deputada estadual Michelle Melo, por enquanto ainda filiada ao PDT, está focada em duas campanhas no interior, Bujari, com Robertinho da Sumaia (Podemos), e Plácido, com o Francisco Tavares (PSD). O outro grande foco dela tem sido com a própria saúde, médica que é. Não sai da academia e mudou a alimentação. Perdeu quilos e quilos com sua atitude.

Força do Camilo
Apesar do esforço da deputada Michelle Melo (PDT), do pai dela, o empresário Nelson Brás (Bode), e do senador Sérgio Petecão (PSD), não será fácil eles derrotarem o prefeito Camilo da Silva (PP). Ele estabeleceu um tipo de gestão e uma relação com a população que Plácido nunca tinha visto. Camilo transformou a prefeitura na cozinha do povo. Salvo uma tragédia, não perde essa eleição.

Não apostem
Apostar contra o prefeito Mazinho Serafim (Podemos) em Sena Madureira é o mesmo acreditar que vai ganhar na Mega Sena jogando na Lotofácil. Ele tem o mapa político do município sobre a mesa onde recebe Deus e o mundo em sua casa. Provavelmente elege seu sucessor, o deputado Gilberto Lira (UB), outro muito querido na região.

Meu ‘númuro’
Comeca nesta sexta-feira, 16, a campanha eleitoral, de fato, com os ‘canidatos’ mostrando seus ‘númuros’. Gostando ou não de política, esse é um momento marcante, de renovação de sonhos e esperanças. Também expõe o mais simplório conceito de democracia.

Reflexão
Como as pernas do coxo, que pendem flácidas, assim é o provérbio na boca dos tolos. Provérbios 26:7

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