EVANDRO CORDEIRO
COLUNA DO EVANDRO | Há quatro anos, Gladson recebia o Estado devendo salário e décimo; esse mês encerra seu primeiro Governo transferindo mais de meio bi pra conta do servidor
A agência de notícias do Governo divulgou nesta sexta-feira, 9, o calendário de pagamento de dezembro. Vai acontecer uma das maiores transferências de grana da conta do Estado para a do servidor: mais de meio bilhão. Em meio a essa ‘chuva’ de ‘qsj’, como gosta de chamar o governador Gladson Cameli em suas costumeiras quebras de protocolo vem salário, décimo terceiro e abonos. Esse mês, é bom lembrar, encerra o primeiro mandato do governador reeleito. Ou seja: ele vai entregar o Estado para ele mesmo, dia primeiro de janeiro, com todas as contas ok, porque seus homens das finanças também estão orientados a não deixar fornecedor, nenhum prestador de serviço com contas a receber para o próximo exercício. Essa notícia não é novidade na gestão dele. Desde que assumiu colocou na cabeça o funcionário como prioridade. Paga primeiro a eles e só não faz mais para agradar porque não tem de onde tirar. Uma outra realidade, um outro patamar, em relação há quatro anos, quando assumiu a gestão tendo que pagar janeiro e os atrasados do ano anterior, inclusive o décimo, uma mancha das gestões petistas, que pagaram o preço pela soberba. Logo depois da eleição, que ganhou de lavada, certamente com o voto do servidor público sendo decisivo, Cameli disse que os próximos quatro anos serão de muito mais zelo com o dinheiro de quem faz a máquina girar. A promessa é mais que um presente de Papai Noel no primeiro Natal do pós pandemia. Para uma unidade da federação pequena como a nossa, isso significa “tudo”, segundo disse dias desses Leandro Domingos, líder de uma entidade que labuta com um quinhão significativo da balança, a Federação do Comércio. O pequeno e o grande comerciante agradecem, a economia folga e a roda gira em favor do povo.