COLUNA DO EVANDRO | Igrejas e organizações civis se preparam para o evento do dia 7 no Acre

Como tem uma base forte no Acre, o presidente Bolsonaro deverá ser defendido por aqui em um ato marcado para a Arena da Floresta, no evento do dia 7 de setembro, que acontecerá parcialmente em Brasília e São Paulo. Além das igrejas, com vários ministérios já confirmados, estarão em ação o B38 e o grupo da Márcia Bittar, que organiza uma motociata para o presidente, com participação de muitos empresários. O Apóstolo Alexandre Bastos, líder do Ministério Nova Aliança, ligou para dizer que estará presente.

Foco de incêndio

Secretário de Governo, Alysson Bestene passou a terça-feira, 24, apagando fogo, porque deputados da base se insurgiram. A queixa dos parlamentares é que secretários de Estado estariam se movimentando para disputar a eleição, uma concorrência, digamos, desleal.

Falta defesa

Essa reação dos deputados é normal. Acontecia nos governos da Frente Popular. O problema atual é que uma boa parte deles não faz o que a legislatura anterior fazia: defender o Governo com unhas e dentes.

Bicho na capação

Encontrei a advogada Joana D’Arc e ela promete não sossegar até que o prefeito Tião Bocalom (Progressistas) tome atitude em relação às denúncias contra o secretário Frank Lima. A Joana é cricri.

Pelo PT não dá

Analistas políticos de redes sociais dizem que o PT ainda não tem bagagem para querer disputar o Governo do Acre em 2022. O eleitor que é maioria hoje não vive bem exatamente por consequência dos 20 anos deles no poder. Ou seja: Jorge Viana não decola nem para o Senado. A visão é que ele só apareceu na frente nas últimas pesquisas porque ainda não foi definido um candidato ao redor da candidatura à reeleição de Gladson Cameli.

Mantra

A ordem na casa amarela é massificar um mantra criado pelo senador Sérgio Petecão (PSD): chamar o governador Gladson de mentiroso. É 24h repetindo o clichê.

Naftalina

João Marcos Luz já mandou seus paletós para a lavanderia Miriam. Ele é primeiro suplente de vereador pelo MDB. Informações do Judiciário dão conta de a situação do vereador Célio Gadelha não é boa.

Sargento na agulha

Caso João Marcos Luz assuma uma cadeira na Câmara Municipal de Rio Branco quem fica na agulha é um velho guerreiro do movimento comunitário, o Oséias Silva.

Nome no Palácio

Tem um movimento de bastidores, ainda muito silencioso, que visa bombar o nome da vereadora Michelle Melo (PDT) e aproximá-la do Palácio Rio Branco. Vale lembrar que ela é Santiago, família que não sai do centro do poder há pelo menos três décadas no Acre.

Destaques

Michelle Melo (PDT), Arnaldo Barros (Podemos) e Samir Bestene (Progressistas) são, disparados, os vereadores mais atuantes nesse início de legislatura.

Perto de resolver

Informações bem fresquinhas e pertinentes asseguram: essa questão do Senado ao redor do governador Gladson Cameli está bem pertinho de ser resolvida. Cada qual vai ser colocado no seu cada qual.

Liberais

O grupo dos liberais do Acre ainda não confirmou presença no ato do dia 7 de setembro. A justificativa é que o grupo é formado em sua maioria por idosos.

Ele pode ficar

Mazinho Serafim, prefeito de Sena Madureira, pode não deixar o MDB. Aguardar desdobramentos.

De saída do MDB

Esperidião Menezes Júnior, ex-prefeito de Tarauacá, esse sim, vai deixar o MDB depois de uma vida toda. Por duas vezes ele disputou eleição para deputado estadual, ficou entre os 15 mais votados, mas nunca ganhou, exatamente por causa do partido.

Chapa do PSL

Esperidião Menezes Júnior pode se ficar no PSL, onde já tem uma penca de pré-candidatos bons de votos, numa operação feita nos bastidores pelo Pedro Valério.

Candidato novo

Militante da oposição nas últimas décadas, o líder comunitário Labibiano se rendeu aos convites e vai disputar as eleições em 2022 para estadual. Como cabo eleitoral ele foi perfeito. Todos o queriam. Resta saber se como candidato terá o mesmo desempenho. Ele “manda” na parte alta da região do São Francisco.

Não confundam

Tem gente confundindo gente descontente com o governador Gladson Cameli, por não está no Governo, com o eleitor comum, que é a maioria esmagadora, esse que admira o Cameli, por exemplo, pelo estilo dele de tratar as pessoas e a forma como conduziu o combate à pandemia.