COLUNA DO EVANDRO — Minoru Kinpara continua candidato a prefeito de Rio Branco, porque o PSDB precisa demarcar território

O diretor presidente da Fundação Elias Mansour, Minoru Kinpara, disse à coluna que continua candidato a prefeito de Rio Branco. Admite que está dentro de um time, o do Governo, que tem o comandante Gladson Cameli (PP), mas sua posição é necessária pela sobrevivência de seu partido. Com razão o Minoru. Partido que não tem nome, não tem liderança com ambição, não é partido e não tem razão de estar sendo discutido no jogo. Na hora da onça beber água, os tucanos vão levar o nome do Minoru pra mesa. O que vai acontecer a partir daí, são outros quinhentos. Kinpara sabe que para se chegar a uma prefeitura como a de Rio Branco dificilmente uma candidatura solo alcançaria. “Não posso ser candidato de mim mesmo”, diz, inteligentemente.

Beijo, poeta Mauro
Mauro Modesto jamais poderá ignorado. Veio de Sena Madureira, ganhou a capital, depois o Brasil. É um poeta grande. Deixou-nos apenas seu corpo, o legado ficou. Como sempre fazia quando o encontrava, deixo um beijo, meu amor.

Direito dos dois
O vereador Fábio Araújo, que ainda está no PDT, mas de onde deve sair, tem todo o direito de querer ser oposição ao prefeito Tião Bocalom (PP), assim como Bocalom tem todo o direito de exonerar todos os cargos ligados ao parlamentar. É a ordem do dia na política.

Tiro pra todo lado
Como diz um amigo meu, o senador Sérgio Petecão (PSD) está atirando para todos os lados pra ver se acerta ao menos um bago. Ontem sentou com Jorge Viana, na Apex. A questão dele é a reeleição em 2026.

Aliança em cheque
Há uma incógnita se Dêda ou prefeito Jailson Amorim mantém aliança para as eleições de 2024, o fato é que se o Jailson que é o prefeito atual não viabilizar juridicamente a sua candidatura vai lançar sucessão para poder ter apoio em 2026, já que pretende ser candidato a deputado estadual. Dêda, esposo da deputada Maria Antônia (PP) não abrirá mão de lançar cabeça de chapa no PP. O fato é que nenhum dos dois tem nomes com densidade eleitoral. O cenário está aberto.

Nome do Ralph
O nome que poderá surpreender em Rodrigues Alves, Ralph Fernandes (União Brasil), está muito bem posicionado, mesmo sem apoio ficou entre os quatro deputados federais melhor avaliado na última eleição de 2022, apoiou e ajudou a eleger o senador Alan Rick (UB). É visionário, qualificado, preparado e o mais importante: fala a língua do povo. Defende a interligação e o desenvolvimento do município. Está montando uma chapa competitiva de vereadores e terá apoio irrestrito do senador Alan. Anotem esse nome.

Leila inelegível
Muito provavelmente a ex-prefeita Leila Galvão (MDB) terá suas contas reprovadas nesta sexta-feira, 14, pela Câmara Municipal de Brasileia. Na possibilidade de não poder se candidatar, o grupo dela quer unir toda a oposição à prefeita Fernanda Hassem (sem partido) para tomar a prefeitura em 2024.

Menos o Bocalom
“O PSD só não apoiará o Bocalom. Os demais todos terão chances de ter a gente”. Do senador Sérgio Petecão sobre como o seu partido se comportará em 2024.

Destaque do semestre

Terminado o ‘primeiro turno’ do ano na Assembleia Legislativa, alguns destaques bem visíveis. A presença forte do poder no Estado em uma harmonia incrível. Faço um registro sobre o deputado Clodoaldo Rodrigues (Republicanos), uma das boas novidades. Com seu jeitão humilde e seus posicionamentos bem contundentes, ganhou certo destaque.

Amoleceu
O ex-deputado Jenilson Leite (PSB) reapareceu menos radical em relação a disputa pela prefeitura de Rio Branco, em 2024. Já admite fazer parte da chapa da esquerda que será puxada pelo ex-prefeito Marcus Alexandre (ainda sem partido).

Sucessão em Xapuri
Antônio Pedro, ex-deputado estadual, continua juntando gente ao seu redor em Xapuri para disputar a prefeitura. Só não deverá conseguir unir a seu grupo a turma do deputado Manoel Moraes (PP). O prefeito Bira Vasconcelos (PT) não faz o sucessor, segundo notícias de lá.

Bocalom animado
O prefeito Tião Bocalom (PP) anda bem animado. Além de muita obra que está soltando, andou ouvindo coisas boas da parte do governador Gladson Cameli (PP). Como ele mesmo diz, ainda tem muita água para passar sob a ponte.