EVANDRO CORDEIRO
COLUNA DO EVANDRO | No Acre tem quatro candidaturas a governador que se manterão até o fim: Gladson, Petecão, Jenilson e David Hall. O resto é conversa
Ao anunciarem que desistiram de insistir com Jorge Viana (PT) para que dispute o Governo, pela coluna do meu colega Luis Carlos Moreira Jorge, petistas aloprados consolidam a lista de quem vai disputar de verdade a cadeira de governador. Gladson Cameli, Jenilson Leite, Sérgio Petecão e David Hall são as quatro candidaturas que vão pra rua, aposto. As demais são ensaios. É razoável avaliar que ninguém disputa uma eleição dessas apenas por birra, sobretudo quem tem história, como o próprio Jorge Viana e a Mara Rocha. Os números são desfavoráveis para eles, uma pesquisa atrás da outra. A menos que ocorra algo muito louco nos próximos meses. A candidatura do professor Nilson Euclides, do PSOL, parece não empolgar nem ele mesmo. Seria só para marcar um pequeno território e deverá ser reduzida a uma parceria com outra candidatura de esquerda, quem sabe a do PSB, do Jenilson.
Serviço porco
Moradores de Marechal Thaumaturgo ligaram para denunciar que ruas inauguradas há menos de dois meses pela prefeitura estão praticamente intrafegáveis, em pleno perímetro urbano. Típico de serviço porco. Pasmem! Essa (foto) é a rua da Olaria, que foi pavimentada com tijolos. Com a palavra o prefeito Isaac Pianko (PSD), que quer ser deputado estadual.
Problema
Senador Sérgio Petecão (PSD) arrumou um problema e tanto ao seu partido anunciar que não terá candidato a presidente. O Senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) anunciou a desistência e a sigla deve apoiar Lula. Petecão já disse por aqui que não gosta de Bolsonaro, mas também não gosta de Lula.
O homem é duro
Numa conversa com o prefeito Tião Bocalom, ele admite que muitas pessoas andam fazendo oposição a ele, mas que não abrirá mão de fazer a coisa certa.
É como já escrevi: vai ser difícil pegar na munheca dele.
Aperto da base
Essas pequenas “rebeliões” no parlamento, como fizeram esses deputados da chamada base do Palácio Rio Branco é meio que normal. Cada um briga por espaço, como sempre aconteceu, sobretudo em governos da frente popular. Mais que o governo Gladson tem sido mais bem pressionado, isso tem.
Sempre teve
Dizer que não havia “relação” entre os governos do PT e deputados estaduais é brincadeira. Era pressão pra mais de metro.
Melhor senador
Na última pesquisa o senador Márcio Bittar (União Brasil) aparece como o mais bem avaliado, embora nas redes sociais ele tenha sofrido muita oposição. Ele entende bem. Diz que é porque tem lado bem claro.
Esperança
Pessoas ligadas ao vice-governador Major Rocha mantém a esperança de que ele ainda assumirá o Governo. Era até o carnaval, agora é até abril.
Nem tanto
Não é todo mundo que aposta na candidatura do ex-prefeito de Rio Branco, Marcos Alexandre (PT), nem dentro do partido dele.
Vergonha
Os grandes institutos de pesquisas começam a diminuir a diferença entre Lula e Bolsonaro. Talvez por medo de ficarem cada vez mais descredibilizados como ficaram depois das eleições 2018.
Agradou o Palácio
A atitude do prefeito de Mâncio Lima, Isaac Lima (PT), de anunciar oficialmente apoio à reeleição do governador Gladson Cameli, agradou demais. É só isso que Cameli precisa para fechar sua lista de aliados no interior.
Pela tangente
Na direção do Progressistas, dirigentes evitam falar sobre o futuro da sigla em relação a permanência, ou não, do governador Gladson Cameli. Um deles pediu que eu ligasse para o Bestene e para a Senadora Mailza Gomes.
Pelo PDT
Destaque na equipe do Governo, o diretor presidente do Iapen, a Polícia Penitenciária, Arlenilson Cunha, confirma que vai disputar a eleição para deputado estadual pelo PDT. “Nem penso em mudar”, disse a coluna.
Direito sagrado
O direito de servidores da educação entrarem em greve é indiscutível. É sagrado. O que é discutível são pessoas por trás do movimento e o momento em que está sendo feito, véspera de eleição.
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