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EVANDRO CORDEIRO

COLUNA DO EVANDRO | O PT e seus puxadinhos pintaram o “sete” no Acre e no Brasil e quer frescar pela pintura de um portal

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A frente popular, um conglomerado de partidos que comandou o Acre por mais de 20 anos, puxada pelo PT, abusou da bondade dos acreanos. Fez por aqui, mais ou menos, o que os mesmos partidos fizeram com o Brasil de Lula e Dilma. Nem precisa explicar muita coisa, porque o desfecho todos sabem. Depois de entregar o Acre com cerca de 200 mil desempregados, 114 mil dos quais vivendo abaixo da linha da pobreza, segundo dados de 2019, além de um exército de faccionados, uma garotada que apelou para “ganhar” a vida no crime, os petistas deixaram o Estado avermelhado de uma ponta a outra. Ninguém conhecia mais o brasão do Acre. Todos os símbolos foram descartados em favor do personalismo.

Nessas duas décadas, dos três governadores petistas, ninguém cultuou mais a personalidade que o primeiro deles, o Jorgenei Viana Macedo das Neves, conhecido como Jorge Viana. Esse avermelhou o curral, parafraseando o grupo amazonense de todas de boi que, a rigor, algumas vezes animou os caríssimos comícios deles. Nada escapou da sanha de Viana de cultuar seu nome e a sigla de seu partido. Da delegacia de polícia ao ônibus, tudo precisava lembrar ele e a agremiação. Ao invés do brasão, mandou forjar uma castanheira, para quem não lembra, uma árvore estigmatizada por um caule que se parecia com o número um e uma copa que lembrava um três, para sublinhar uma mensagem na cabeça do incauto eleitor.

O período inicial deles foi tão afrontoso que a atabalhoada oposição à época, amadora como nunca se viu, ainda trabalhando de forma diletante, com o velho cabo eleitoral e os surrados currais com comida para o votante comer quando deixasse a sessão, foi parar na Justiça. Entendeu que era preciso parar aquela máquina que trucidava miolos, embebedando o eleitor.

O tempo passou e essa máquina abusada e sem escrúpulos da tal frente popular cansou o povo, pelo menos 20 anos depois. Os petistas e puxadinhos, acostumados com as expensas do Estado, se apresentava cagando e andando com o que os outros diziam, tanto que a derrota em 2018 assustou a maioria. Foi um baque da peste. Eles achavam que ganhariam a eleição, devido a sequência de vitórias esmagadoras. Perderam. E apanharam para uma oposição ainda perdida, tanto que ganhou mais se espalhou rápido, bem antes do tempo.

Logo após o resultado das urnas, em 2018, todo mundo que estava no palanque da campanha, achava que deveria disputar o Governo em 2022. Viraram logo as costas para o governador eleito, Gladson Cameli, que precisou se virar sozinho para conduzir um Estado quebrado. Para piorar, ainda veio a surpreendente pandemia. Cameli, um rapaz cheio de boas intenções, não teve vergonha de pedir ajuda para reerguer o Acre. Apelou para todo mundo. Pouco foi ouvido.

Mesmo diante de tantos desafios, aos poucos Gladson Cameli vem organizando o Acre, mesmo com todos querendo tomar sua cadeira, inclusive antes do tempo. Conseguiu arrumar as finanças, mesmo na pandemia, pagou todo mundo em dias e iniciou uma série de obras, algumas de alto volume, outras nem tanto, além de pequenas reformas em logradouros públicos, como o Parque da Maternidade, que já foi entregue a ele em 2019 só o resto. Ele não reclamou de ninguém, não julgou ninguém e partiu para arrumar as coisas.

Pois depois de recrudescer a pandemia, o governador Cameli resolveu dar vida a alguns dos logradouros públicos mais abandonados e, mesmo escolhendo as cores da bandeira, como fez com a Arena da Floresta, foi espezinhado pela turma do PT, que começa a sentir profunda saudade do poder e mete a cara pelas redes sociais, como se não tivessem nada a ver com a situação em que entregaram o Acre há três anos. A última foi a pintura dos pórticos do Parque da Maternidade. E olha quem foi lá para frente, gravar um vídeo já com parte da estrutura que vai usar para disputar o governo em 2022: Jorge Viana. Ele mesmo, o mais narcisista dos caras. Bravejou como um siri numa lata por causa das cores, um azul claro escolhido para homenagear a bandeira do autismo. A aparição do “reizinho” incendiou um grupelho de ex-cecs, mas também foi duramente rejeitado por uma maioria que não aceita a ressurreição de velhas catrevagens. Logo o Jorge, que deixou o Acre no vermelho, literalmente…

Se sou o governador Gladson, pintava inclusive as calçadas do Acre de azul, a cor que ele está deixando como legado, depois de organizar a bagunça deixada pelos folgados, que esqueceram de pensar no povo e tomaram ferro em 18, por deixar todo mundo no vermelho.

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