EVANDRO CORDEIRO
COLUNA DO EVANDRO | Os prefeitos mais difíceis de serem derrubados em 2024 e os que podem emplacar sucessores
A disputa eleitoral de 2024 começou ternanteontem, como dizia a vovó Chagas. Os prefeitos do Acre que apoiaram a reeleição do governador Gladson Cameli (PP) cumpriram sua missão e no dia seguinte iniciaram suas campanhas. Os que não apoiaram também bateram a poeira e estão em campo. Claro que quem vai ter o apoio do bem aprovado Cameli levam alguma vantagem, mas disputa territorial é sempre territorial. Munícipes geralmente são bairristas. Em meio às 22 prefeituras, algumas delas são por demais cobiçadas por uma razão elementar, elas pronunciam as eleições de 2026. Alguns exemplos: Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Brasileia, Tarauacá e Sena Madureira. No Juruá, Zequinha Lima (PP), pelo time que terá e sobretudo pelo trabalho, deixa qualquer pretenso adversário com um pé atrás antes de enfrenta-lo. Em Assis Brasil, Jerry Correia (PT) dificilmente terá um adversário com chance se lhe derrota, assim como em Plácido de Castro, onde Camilo da Silva (PSD) figura como um dos melhores dos últimos tempos. Em Rio Branco, não pode subestimar Tião Bocalom (PP). Além de pontos positivos em sua gestão, tem a segunda máquina mais poderosa do Estado. Entre os que podem fazer sucessores, Mazinho Serafim (UB), em Sena Madureira, Fernanda Hassem (PT), em Brasileia, e Bene Damasceno (PP), em Porto Acre, que terminam seus ciclos de oito anos, são os que melhor se apresentam para deixar alguém do próprio grupo em suas cadeiras.