EVANDRO CORDEIRO
COLUNA DO EVANDRO Quem acredita em Deus, que é o mesmo Jesus, sabe que ser contra o Estado de Israel é um péssimo negócio
Quando vejo ataques ao evangelho de Cristo e ao Estado de Israel, gosto sempre de lembrar um episódio historiado pelo autor do livro de Atos, em seu capítulo 5, na versão Almeida e Corrigida da Bíblia, segundo o qual o Sinédrio, que no Grego significa “assembléia”, formado por pelo menos 20 juízes, se reuniu às pressas no templo, em Jerusalém, para deliberar sobre um castigo que deveria ser estabelecido para Pedro e outros apóstolos, acusados de incitar o povo contra os religiosos, afrontando segundo eles o judaismo e, aqui entre nós, seus interesses políticos, ao fazerem curas e outros milagres naquela cidade, em nome de Jesus Cristo, a quem essas autoridades, segundo o próprio Pedro em seu discurso de defesa, haviam matado crucificado recentemente. Irados, o sumo sacerdote e maioria dos membros daquela “corte” deliberaram, por fim, matar aquele apóstolo ‘et caterva’. Era preciso atitude em razão da explosão do Cristianismo, mesmo ante a perseguição dos próprios judeus e de Roma. Porém, a partir do versículo 34 do livro de Atos surge uma figuraça muito conhecida em Israel chamada Gamaliel, líder dentre as autoridades do Sinédrio de meados do século I, reconhecido mestre e Doutor da Lei (Torá). Uma espécie de reitor de provável faculdade existente em Jerusalém naquela época. Respeitado naquele conselho, o ancião experiente verberou o seguinte aos seus colegas daquela ‘suprema corte’ pela versão Almeida da Bíblia, em Atos 5:
34 Mas um fariseu chamado Gamaliel, mestre da lei, respeitado por todo o povo, levantou-se no Sinédrio e pediu que os homens fossem retirados por um momento.
35 Então lhes disse: “Israelitas, considerem cuidadosamente o que pretendem fazer a esses homens.
36 Há algum tempo, apareceu Teudas, reivindicando ser alguém, e cerca de quatrocentos homens se juntaram a ele. Ele foi morto, todos os seus seguidores se dispersaram e acabaram em nada.
37 Depois dele, nos dias do recenseamento, apareceu Judas, o galileu, que liderou um grupo em rebelião. Ele também foi morto, e todos os seus seguidores foram dispersos.
38 Portanto, neste caso eu os aconselho: deixem esses homens em paz e soltem-nos. Se o propósito ou atividade deles for de origem humana, fracassará;
39 se proceder de Deus, vocês não serão capazes de impedi-los, pois se acharão lutando contra Deus”.
40 Eles foram convencidos pelo discurso de Gamaliel. Chamaram os apóstolos e mandaram açoitá-los. Depois, ordenaram-lhes que não falassem no nome de Jesus e os deixaram sair em liberdade.
Trocando em miúdos, para o mais desinteressado nesta Palavra de Atos 5, fica claro que lutar contra o Cristianismo é perigoso. Pode ser que essa luta seja contra o próprio Deus. Não adianta querer separar o Pai do Filho. Jesus disse que Eles são um. O conselho de Gamilel estava correto, uma vez que o movimento Cristão ultrapassa 2 mil anos e, contrariando a oposição, cresce cada vez mais. Quanto a lutar contra Israel há uma palavra igualmente pesada no livro de Gênesis em seu capítulo 12 e versículo 3. O próprio Deus é que fala a Abraão, representando o próprio Israel: – Abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.
Desse prisma, o Brasil e o Acre correm riscos, ao menos para quem crer na Palavra de Deus, em razão do posicionamento de alguns de seus líderes políticos.