COLUNA DO EVANDRO “Quem coagia servidor público no Acre em eleição era esse pessoal da esquerda”, diz Bocalom

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), disse à coluna que a esquerda continua seguindo a cartilha leninista, a de imputar aos outros o que ela faz de ruim. Ele se refere a ataques à sua campanha patrocinado por membros da campanha de seu principal adversário, o PT, que se juntou a MDB, PV e PCdoB, para enfrentá-lo nas urnas e tem insinuando que servidores e cargos comissionados estariam sendo pressionados a participar da campanha.

Bocalom diz que é salutar fazer algumas reparações, afim de por fim a ‘insanidade’ de seus algozes. Primeiro: o sujeito que tem cargo comissionado não é nem convidado a participar dos movimentos de campanha porque este elemento se apresenta antecipadamente em razão de o cargo ser de seu absoluto interesse. Todos eles tem interesse em nais quatro anos. É um ’emprego’ que ele quer preservar, sobretudo num momento em que o país vive uma crise de cortes de verbas pelo atual governo, numa recessão só não reconhecida pelo consórcio da imprensa nacional. Segundo: os funcionários terceirizados, com raras exceções, fazem questão de se apresentar para ajudar, por razão similar a do cargo comissionado.

Bocalom disse à coluna que não convidou comissionado, nem terceirizado, muito menos o servidor de carreira. “Nem vou convidar e ainda proibo qualquer secretário ou cargo de chefia a convidar servidor. Ninguém será constrangido pela minha gestão, como era na época do PT. Se alguém ver servidor da prefeitura em campanha pela minha reeleição será alguém fazendo por livre e espontânea vontade, alguns por gratidão, talvez, pela forma respeitosa como trato a todos”, disse. Bocalom tem apoio da maioria dos servidores provavelmente porque foi o prefeito que concedeu o maior e mais real aumento salarial da história da prefeitura de Rio Branco.

Os mesmos acusadores de Bocalom apontam o dedo para o Palácio do Governo, fazendo a mesma insinuação, estupidamente, uma vez que o governador Gladson Cameli (PP) nunca apertou servidor nem mesmo em suas campanhas. Gladson repete a exaustão ser um democrata e tem provado ao longo de seus dois governos não ter se importado com a preferência política de servidores, até mesmo comissionados. Portanto, acusações nesse sentido não devem nem abalar a campanha de Bocalom e Alysson, porque o próprio servidor não vai permitir a proliferação de maldades dessa magnitude. Pelo menos os gratos e os corretos.