COLUNA DO EVANDRO | “Se eu perder vou parabenizar o vencedor, mas mantenho a candidatura”, diz Tchê sobre disputa pela presidência da Assembleia Legislativa

O deputado estadual Luiz Tchê, do PDT, disse agora há pouco que sequer pensou em retirar sua candidatura à presidência da Assembleia Legislativa. Reconhece o avanço da outra chapa, liderada pelo deputado Luiz Gonzaga (PSDB), mas fica na trincheira até o último minuto. Primeiro, segundo ele, a disputa foi exagerada e desnecessariamente antecipada. “A turma não foi nem diplomada ainda, como já garante voto? Se der problema na diplomação?”, questiona o veterano parlamentar. Segundo, Tchê nega que os deputados eleitos pelo PDT estejam com seus votos comprometidos com a chapa adversária. No partido, segundo ele, não existe voto isolado. O PDT votará sempre em bloco. “Não construo partido há 20 anos para cada um votar como quer”, dá o recado. Então não há eleição da mesa resolvida, pelo menos para ele. Tchê ainda acredita que quando chegar na mesa do governador Gladson Cameli (PP), esse seu discurso ganhará força, porque Cameli vem do parlamento e é um democrata nato. “Ele tem esse estilo e, no mínimo, vai pedir que nós resolvamos isso na nossa casa. É o estilo dele”, diz. Portanto, a disputa entre duas chapas está mantida, até o dia constitucional da votação, início de fevereiro de 2023. “Se minha chapa perder, parabéns pra eles, mas a disputa vai acontecer”, sentencia.

PDT na outra chapa

Independente da manutenção da candidatura à presidência do deputado Tchê, o PDT já foi até contemplado na chapa adversária com a vice-presidência. O deputado reeleito, Pedro Longo, será o vice-presidente de Luiz Gonzaga. O atual presidente, Nicolau Júnior (PP), assume a primeira secretaria.

Apoio quase improvável

Na casa amarela, dos Petecão, está praticamente sacramentado o não apoio à reeleição do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP). É só aguardar desdobramentos.

Loucura

Com Bolsonaro virando o jogo no segundo turno, a esquerda entrou em pandarecos com o evento ocorrido na casa do presidente de honra do PTB, Roberto Jeferson. Viraram uma loucura as redes sociais nas últimas 24h. Uma chance encontrada para tentar manter o resultado do primeiro turno.

Despertados

Chamados a atenção, os dois deputados estaduais eleitos pelo PL no Acre, Afonso Fernandes e Arlenilson Cunha, trataram de entrar de sola na campanha de Bolsonaro no segundo turno. Eram os primeiros da fila na carreata puxada pelo governador Gladson Cameli (PP) no último sábado em favor da reeleição do presidente.

Aos cuidados da irmã

Com especialização em marketing, a jornalista Mirla Miranda vai ser uma das cuidadoras do mandato de Senador do irmão, Alan Rick (UB). O objetivo é potencializar aquilo sobre o qual ele se destaca e melhorar onde o mano é fraco.

Cuidar de si

Prefeitos bem avaliados, mas que gastaram um bom tempo deste ano ajudando na reeleição do governador Gladson Cameli (PP), caso de Zequinha Lima (PP), de Cruzeiro do Sul; Camilo da Silva (PSD), de Plácido de Castro; e Jerry Correia (PT), de Assis Brasil, agora vão cuidar de suas reeleições, cuja distância é de pouco mais de um ano e meio. Melhor ainda: com a gentileza recíproca do governador.