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COLUNA DO EVANDRO — Sobre o racha entre Tião Bocalom e Sérgio Petecão, quem tem razão? Os dois
Quando um casal separa ambos saem falando um do outro e as versões tentam seduzir apoiadores. Esse é um paralelo que pode ser utilizado para o racha político entre o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), e o senador Sérgio Petecão (PSD). Eles se uniram lá atrás com objetivo de conquistar a prefeitura da capital e conseguiram. Ficaram juntos até que as perspectivas de futuro os separassem e na política isso é tão natural o quanto é a chuva no inverno. O prefeito quer se reeleger e sonha ser uma força política em 2026. Petecão pensa em uma frente na construção da qual está inclusive trabalhando há tempos, com objetivo de catapultar sua reeleição e está juntando ate mesmo a esquerda nesse projeto.
Como se vê são rumos absolutamente distintos. Não caberá os dois no mesmo espaço, nem física, muito menos ideologicamente. O rompimento é o que sobrou. No jogo das versões, Petecão alega ter sido traído, porque foi o coringa da campanha em 2020. Queria ficar com sua equipe na prefeitura mesmo estando trabalhando um nome, que pode ser o do ex-prefeito Marcos Alexandre (sem partido), para apresentar a sociedade em 2024. Bocalom diz que já pagou a dívida ao apoiar a candidatura de Petecão ao Governo em 2022. O julgamento final dessa quizila, de fato, só acontecerá ano que vem, por um ‘júri’ popular. Enquanto isso, continua o jogo de versões nas redes sociais ou pela imprensa. O casamento só acaba de vez quando os dois casarem de novo.
Bigorna
O candidato a prefeito de Rio Branco em 2024 que tiver o apoio do ex-senador Jorge Viana (PT) vai trepar em seu palanque uma bigorna. É uma das maiores rejeições da política no Acre.
Perigo
Esse PL que vai regular as redes sociais, sob a égide de um tal combate a fake news, é perigoso, sobretudo por ter sido trabalhado pela esquerda, ideologicamente namorada da censura. Pior: passou na Câmara e vai passar no Senado.
Limite prudencial
Técnicos do governo enviados à Assembleia Legislativa para abastecer a base com informações para os parlamentares sobre a situação do Estado com servidores deixaram o recado: foi atingido o limite prudencial. Em miúdos: por mais que o coração do governador Cameli derreta de amores, a prudência manda recado.
Até o Xande chegar
O MDB vai apresentar o deputado estadual Emerson Jarude como um nome para a prefeitura de Rio Branco até a chegada do ex-prefeito Marcos Alexandre no partido. Dizem que na briga por ele entre o glorioso e o partido de Petecão, os emedebistas estão levando alguma vantagem.
Só abuso
O governador Gladson Cameli (PP) deveria juntar as bancadas estadual e federal e tomar uma atitude em relação às empresas aéreas que exploram a rota do Acre. São muitos anos de abuso.
Incentivo
Entre uma cirurgia e outra o odontólogo André Maia, dono da Camoa, uma das maiores clínicas odontológicas do Acre, recebe um telefonema de alguém incentivando ele a voltar a disputar a prefeitura do Quinari. Ele anda bem pensativo.
Imprudência
Tem muita gente julgando e condenando o empresário Tarcísio Mota, marido da cantora Nayara Vilela, morta na segunda-feira à noite em circunstâncias ainda em apuração. Prudente seria esperar o que a polícia vai dizer no final.