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Com contas rejeitadas, Neném Almeida rebate TRE, MPE e chama operação da PF de arbitrária

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O vereador eleito Neném Almeida (MDB), que teve sua prestação de contas reprovada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) e pela área técnica do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), se pronunciou nesta quarta-feira, 4, sobre os episódios citados acima e a operação da Polícia Federal (PF) que virou alvo de uma investigação sobre compra de votos. Na semana passada, ele foi um dos principais alvos da segunda fase da Operação Têmis, que investiga a captação ilícita de eleitores durante o primeiro turno das eleições municipais de Rio Branco.

De acordo com o MPE e a Justiça Eleitoral, a prestação de contas de Neném Almeida apresentou várias irregularidades, incluindo a ausência de documentos obrigatórios, inconsistências em notas fiscais e a emissão de uma nota fiscal no valor de R$ 10.200,00 após a data da eleição. A legislação eleitoral proíbe despesas após o pleito, configurando uma violação. Além disso, os recursos de sua campanha foram majoritariamente alocados na produção de materiais gráficos, mas não houve comprovação de serviços relacionados à distribuição dos materiais, levantando suspeitas de omissão de gastos. Como resultado, a Justiça determinou que Neném Almeida devolvesse R$ 10.200,00 aos cofres públicos.

Na semana passada, PF intensificou as investigações sobre um suposto esquema de compra de votos, que envolveu vários candidatos. O ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (MDB), também foi alvo da operação, com a apreensão de seu celular. As investigações começaram após a divulgação de um vídeo em que uma líder comunitária oferecia atendimento médico gratuito em troca de apoio político a um candidato. O material apreendido revelou novas suspeitas, incluindo a participação de Neném Almeida e outros ex-candidatos.

Em resposta, Neném Almeida se manifestou por meio de uma nota divulgada por seus advogados, na qual afirmou que recebeu com tranquilidade as notícias sobre a rejeição de suas contas e destacou que os esclarecimentos já haviam sido apresentados à Justiça Eleitoral, aguardando uma decisão favorável. A defesa também classificou a operação da PF como arbitrária.

“Reforçamos que a defesa e os esclarecimentos necessários foram apresentados aos órgãos competentes e aguardamos a apreciação da Justiça, que tomará a decisão sobre o caso. Temos a plena certeza, porém, que, após a apresentação da documentação e os esclarecimentos, as contas serão devidamente aprovadas”, afirmou a nota assinada pelo advogado Giordano Simplicio Jordão.

“Embora tenhamos a tranquilidade, compreendemos que a busca e apreensão na casa do vereador eleito se deu forma foi arbitrária, visto que Neném Almeida tem toda sua vida pública e privada pautada na lisura e na ética, trazendo com pilar o amplo respeito à coisa pública. Confiante na Justiça, o vereador reafirma o seu compromisso com a verdade e na defesa dos seus eleitores que, democraticamente nas urnas, lhe conferiram a oportunidade de representar o povo de Rio Branco na Câmara de Vereadores”, acrescentou.

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