POLÍCIA
Condenado por assalto narcotraficante tem pena mantida no Acre
Em fevereiro deste ano, Marcos Antônio da Silva Pereira, foi condenada a 13 anos 7 meses e 10 dias de prisão pelo crime roubo qualificado com concurso de pessoas.
A decisão foi do juiz da comarca do município de Plácido de Castro. Consta no processo, que o crime aconteceu no início de 2022.
“Avalanche”, como é mais conhecido, e comparsas teriam invadido uma propriedade rural da cidade.
Durante a ação criminosa, quatro membros de uma mesma família foram rendidos e mantidos sob a mira de armas do bando.
Do local foram roubados um trator, uma motocicleta, uma espingarda de quatro aparelhos celulares.
O trator, teria sido levado para Vila Evo Morales, na Bolívia, que faz fronteira com Plácido de Castro.
Depois, segundo a investigação, o veículo teve como destino final, a cidade de Santa Rosa, também no país vizinho.
Após a prisão em flagrante de um dos envolvidos, a Polícia Civil chegou aos demais integrantes da quadrilha.
Entre eles, Marcos Antônio da Silva Pereira, considerado pela Polícia como um narcotraficante, com atuação na região de fronteira.
Três meses depois da condenação, a defesa recorreu da sentença.
Na apelação criminal foi pedido para afastar a causa de aumento da pena pelo uso de arma de fogo.
Para os advogados não existem provas, que Marcos Antônio, teria utilizada uma arma durante o roubo.
Mas por unanimidade, a câmara criminal negou o recurso e manteve os 13 anos 7 meses e 10 dias de prisão.
No voto relator argumentou, que pelo fato de restar demonstrado o concurso de pessoas, basta um dos agentes fazer uso do artefato (arma) para que se estenda a majorante aos demais comparsas.
Marcos Antonio da Silva foi preso em setembro do ano passado pela polícia Boliviana na cidade de Riberalta. No dia oito do mesmo mês, o foragido foi extraditado para o Brasil.
Quando foi entregue em Plácido de Castro, a polícia civil cumpriu oito mandados de prisão contra o acusado. Entre por tráfco internacional de drogas.
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