Conheça a trajetória vitoriosa do Edivaldo do Nascimento, o “Edivaldo da Honda”, 30 anos de Acre, 20 em Cruzeiro do Sul

Por Eré Hidson

Filho de Manoel Messias do Nascimento, aposentado, e dona Marina Morais do Nascimento (in memorian),
Edivaldo do Nascimento nasceu dia 3 de janeiro de 1962 em Presidente Epitácio, interior de São Paulo.
Casou-se com a professora Maria Isabel do Nascimento. Dessa união tiveram dois filhos: Pedro Rafael de Oliveira do Nascimento, médico cardiologista, e Daniely de Oliveira Nascimento Schiavon, fisioterapeuta.
É avô de João Gabriel, de 12 anos, e Henrique de 8 anos.
Órfão ainda na tenra idade, começou suas atividades laborais ainda criança, em uma mercearia pequena, onde trabalhava com seu padrasto com apenas 8 anos de idade. Esse comércio também ofertava serviço de açougue, onde desde muito cedo aprendeu a abater porco, galinha, carneiro e afins, ao mesmo tempo que também começou a vender esses produtos de porta em porta, em busca de sua sobrevivência e de sua família, mas, sempre tendo foco nos estudos. Já adolescente, mudou-se para Coxim, no Mato Grosso do Sul, com sua família, onde seguiu os estudos e trabalha no mesmo ramo, mercadinho, mercearia, vendia ambulante, para o suprimento de sua família, mãe e uma irmã de 5 anos, e também padrasto, que em seguida, houve a separação com sua mãe. O jovem Edivaldo, então com 14 anos, assumiu a função do provedor da casa e voltaram para o interior de São Paulo, Presidente Epitácio.
Deu continuidade aos estudos, onde se formou técnico em contabilidade, em 1979, aos 18 anos.
Convidado por um tio, mudou-se para Tucurui Estado do Pará, onde trabalhou na construção da hidrelétrica de Tucurui, ainda no período do governo do acreano Jarbas Passarinho, então Governador do Estado do Pará. Foram alguns anos de muito esforço e aprendizado nessa cidade, onde chegou a ser responsável por mais de 200 trabalhadores.
Depois trabalhou em Serra Pelada, nos anos áureos do que ficou conhecido como a “Febre do Ouro”. Estava na lida direta com os garimpeiros, subindo e descendo aquelas famosas escadas que tão bem ilustram a imagem de Serra Pelada, com milhares de homens, de diversas partes do país, em busca de riqueza e prosperidade.
Já casado, e com filho, foi convidado e convencido por um amigo policial civil, que deveria prestar concurso para polícia civil, em Cuiabá, Mato Grosso.
Ambos prestaram o mesmo concurso, um para delegado e o outro para policial civil, ambos foram aprovados e Edivaldo Nascimento exerceu a função por um período curto.
Também trabalhou no Amazonas e Rondônia, antes de, enfim, ingressar no Acre, em 1995.
Inicialmente, trabalhava na transportadora Expresso Araçatuba, que inclusive foi o pioneiro fazendo transporte para o Peru e Bolívia, onde de maneira épica, em tempos que não havia pontes, sobretudo na região de Assis Brasil e Iñapari do lado Peruano, ós caminhões para atravessar, passavam por dentro do rio, e eram puxado por tratores.
Foram anos e anos nessa atividade, levando mercadorias para ambos países, e também traziam outras mercadorias, como castanha e madeira, que levavam para o Estado de São Paulo.
Já nos anos 2006/2007, surgiu a possibilidade de mudar para Cruzeiro do Sul, ainda na transição da empresa Cometa/Juruá Motors, para o Grupo Star Motors, que já são quase 20 anos de Cruzeiro do Sul, onde participa efetivamente da vida Cruzeirense, gerando vários empregos com colaboradores e parceiros, investindo inclusive, na aspecto de modernidade na arquitetura do município, visto o prédio próprio da loja da Honda em Cruzeiro do Sul.
Filantropo por convicção, Edivaldo é maçom grau 33. Foi difícil arrancar alguma fala dele sobre seus gestos de filantropia, pois é daqueles que dar com uma mão para que a outra não veja, conforme Mateus 6:3, Bíblia Sagrada.
Também é rotariano, onde ainda tentou estabelecer as atividades do Rotari em Cruzeiro do Sul, mas, devido as múltiplas atividades do seu cotidiano, se tornou inativo.
Também é parceiro do Hospital do Amor, do Direito de Viver, das mulheres acometidas com o câncer de mama, onde também doa animais para leilões.
Nesses 30 anos de Acre, tem inúmeras condecorações, comendas e títulos. Dentre eles, Cidadão Acreano, Cidadão Cruzeirense, Moções de Aplausos, entre outros.
Portanto, nos seus 64 anos de vida, tem mais tempo enraizado no Acre, onde adotou com sua terra, e mais um acreano de coração, e de outorga pela Assembleia Legislativa, e cruzeirense de coração e de outorga pela Câmara de Vereadores de Cruzeiro do Sul.
No Juruá, criou raízes e construiu amizades sólidas, e é um personagem que ajuda no desenvolvimento do Juruá.