SAÚDE
Conselho Regional de Medicina entrega carteira de médico para 70 novos profissionais recém formados
Doutora Uchôa defende que, a turma numerosa não aprendeu medicina somente nos livros, mas também na prática em Neonatologia Obstetrícia, escutando o primeiro e mais potente grito de uma nova vida nas maternidades. Na mesma jornada, sentiram a dor da Finitude na Oncologia e Saúde do Idoso, acompanhando o ciclo completo, do começo ao fim.
Enfrentaram os casos difíceis da Clínica Médica, o desafio silencioso e perigoso da Infectologia e sentiram a adrenalina pura dos atendimentos urgentes na Emergência Clínica e no Trauma. Sentiram o frio e a concentração das Salas de Cirurgia e aprenderam a curar a dor invisível, ajudando a população a recuperar sua Saúde Mental, acrescentou a coordenadora.
A médica Luciana Maria Cypriano Olegário comemora a conquista de sua tão sonhada formação em medicina, reconhecendo a luta de muitos jovens acreanos que sonham, e, assim como ela, se submetem a cursar medicina no país vizinho, enfrentando incontáveis dissabores que só podem ser compreendidos de verdade por quem vivencia essa realidade.
“As dificuldades me levaram a desistir de cursar medicina na Bolivia, vindo a me formar em enfermagem no Brasil, sem jamais deixar de acreditar no meu sonho. Dedico esse momento feliz aos muitos, incontáveis jovens que sonham com a medicina e hoje enfrentam dificuldades por estarem tentando a formação fora do seu país. Desejo que suas histórias cheguem a um final vitorioso como o meu”.
O presidente do CRM/AC, Thadeu Moura falou sobre a importância de esclarecer que o conselho defende a boa formação, o cumprimento do código de ética da medicina, lembrando ser oportuno falar sobre o tema, no momento em que lamentavelmente dois erros medidos fatais tomaram conta do noticiário nacional.
“Defendemos a boa formação, a ética médica e desejamos que os novos colegas exerçam a medicina com ética e dedicação”.
O agora médico Márcio Coelho comemorou o recebimento da carteira de médico como o encerramento de um ciclo vitorioso ao vencer sobrecargas para conciliar os estudos, pois como técnico instrumentista e enfermeiro encerrava plantões de 12 horas, por exemplo, e depois encarava aulas práticas, teóricas e estudos complementares.
“Considero que hoje concluí uma saga, pois tirava plantões de 12 horas, que já são de rotina, mais plantões de 24 horas, pois precisava do dinheiro pagar o curso de medicina”, lembrou.





