O Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos do Acre (CINRESOAC), instituído em 2023, pretende facilitar a atuação dos municípios que devem atender a política sanitária e de meio ambiente. No Acre, com exceção de Rio Branco, que possui aterro sanitário conforme orienta a lei, os demais municípios do estado têm problemas com a destinação de seus resíduos sólidos.
Durante reunião realizada nesta sexta-feira (11), com a presença de boa parte dos representantes dos 22 municípios, ficou estabelecido que a capital estará recebendo resíduos sólidos de 12 deles.
Segundo Emerson Leão, secretário executivo do CINRESOAC, a missão agora é que o consórcio possa verificar os encaminhamentos possíveis para resolver a situação dos municípios isolados, sendo eles: Santa Rosa do Purus, Jordão, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter. O secretário destacou o interesse dos gestores em utilizar termoplástico.
“A maioria dos prefeitos vai estar no dia 22, em Brasília, para sentarmos com a bancada acreana, os senadores e deputados no Ministério para podermos resolver a situação dos outros municípios. Acreditamos que até o final do próximo ano, o Estado do Acre vai ser um dos poucos municípios do Brasil a encerrar 100% as atividades dos seus lixões.”
O prefeito de Rio Branco e também presidente do Consórcio, Tião Bocalom, destacou os avanços que o consórcio vem tendo em relação a correta destinação dos resíduos, obedecendo às diretrizes da Lei n.º 12.305 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
“Já começam a aparecer soluções para o lixo fora de Rio Branco. Estou feliz que devagarzinho vamos ajustando as conversas. O grande desafio dos municípios do interior, tirando a capital é exatamente a questão do lixo. Então, acredito que com essas discussões amplas vamos resolver o problema do lixo nos 22 municípios do Estado do Acre.