ESPORTE
Copa do Brasil 2025
Começou a Copa do Brasil de 2025, o torneio mais democrático do Brasil, com a participação de times de todos os estados do país. E dessa vez com uma novidade: acabou aquele critério de, na primeira rodada, o empate beneficiar o visitante. Nesse caso, agora a disputa vai para os pênaltis.
Em princípio, os times melhor ranqueados, na sua maioria, levaram vantagem, não dando chances àquele bichinho africano cheio de listras, que ao longo do tempo já provocou um tanto de choro e outro de ranger de dentes. É certo que a tal zebrinha já deu as caras, mas de forma muito tímida.
O Vasco da Gama carioca, por exemplo, não tomou conhecimento do mato-grossense União Rondonópolis. Meteu três a zero com facilidade. E se não fez mais foi porque, lá pelas tantas, os seus artilheiros diminuíram um tanto do ritmo inicial. Resolveram economizar as energias, por assim dizer.
Do mesmo modo, ainda falando nos clubes de maior expressão, o Atlético Mineiro transpôs o seu primeiro obstáculo. É certo que a coisa não foi tão fácil assim como parecia. O adversário, Tocantinópolis, armou um ferrolho feroz. No finalzinho, porém, Hulk e Roni arrombaram o cadeado.
E assim, desse ponto de vista da vitória dos melhores ranqueados, foi que o Ceará eliminou o Sergipe, o Atlético Goianiense deixou para trás o ASA de Arapiraca, o CSA se impôs frente ao Boavista, o Náutico bateu o potiguar Santa Cruz e o catarinense Brusque derrubou o amapaense Trem.
Quem quase caiu do galho foi o Grêmio, que tomou um sufoco danado do São Raimundo, lá em Boa Vista, a bela capital dos roraimenses. O time da casa abriu a contagem e o tricolor dos Pampas só empatou nos acréscimos. Menos mal que o goleiro Tiago Volpi tratou de salvar a lavoura gaúcha
Zebra mesmo, no meu ponto de vista, até agora, só a eliminação do Cuiabá (até um dia desses, time da série A) para o Porto Velho (até um dia desses, time da série D). Depois do empate no tempo normal, da marca do pênalti os rondonienses foram mais competentes e, naturalmente, felizes.
Quanto aos times do Acre, no caso o Independência e o Humaitá, o primeiro já foi catar coquinhos no espaço sideral, depois de ser eliminado nos pênaltis pelo amazonense Manaus. Repousa, então, no Humaitá, as esperanças do estado para ver um time da casa passar de fase no torneio.
O Independência até que se comportou bem. Fez um jogo igual com o Manaus. A questão foi a pontaria dos seus batedores de pênaltis. Confesso que quando eu vi que entre os batedores não estavam escalados o presidente Macapá e o diretor Illimani, entendi que não ia dar para o Tricolor de Aço.