POLÍCIA
De João Correia sobre a morte de Lázaro: “Imagens mostram execução feita com uma brutal barbárie”
Por Wanglézio Braga /Foto Reprodução
Após defender, há uma semana, que Lázaro Barbosa de Souza deveria ser capturado com vida para servir como ‘instrutor das polícias na captura de fugitivos no cerrado’, o ex-deputado federal João Correia volta ao cenário, hoje (28), para afirmar que existe em curso, no Brasil, a “Pena de Morte”.
Correia usou como base para a sua ponderação os casos do Serial Killer do DF/GO e a do miliciano Ecko, esse último morto também em operação pela Polícia no Rio de Janeiro, para explicar a existência da ‘pena capital’ no país e classificou as punições: “na ilegalidade e sob o olhar complacente da sociedade civil”.
“Dias atrás, a Polícia do Rio de Janeiro executou friamente o miliciano Ecko, já rendido, com um tiro de fuzil no peito. A polícia do RJ disse, insolitamente, que o executado “tentou pegar” a arma de uma policial. Ninguém falou nada. O tal do Ecko foi executado para não abrir a boca e revelar a podridão das milícias do RJ com o poder constituído. Agora foi a vez da execução do Lázaro Barbosa, em Goiás, pelas polícias de Goiás, DF, PF etc”, escreveu João.
O professor universitário acredita que a morte de Lázaro, que aconteceu durante desdobramento da megaoperação da Polícia de Goiás com ajuda de outras forças do país, foi um ato de “execução feita com uma brutal barbárie”.
“Malgrado a maquiagem, as imagens mostram execução feita com uma brutal barbárie. O corpo do criminoso virou uma antiga tábua de pirulito. De se pesquisar em que parte do tronco não havia perfurações de balas. Ninguém falará nada, seguindo o espírito de vingança do vulgo e da polícia. De fato, prender o criminoso e mantê-lo vivo era tarefa muito superior à competência das forças de segurança em questão”, comentou.
Por fim, João Correia acredita na tese da existência da pena de morte no Brasil e cita o ex-Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, com a proposta de projeto de lei anticrime. “A pena de morte está em pleno vigor no Brasil, na ilegalidade e sob o olhar complacente da sociedade civil. E o Moro ainda queria impor-nos a Excludente de Ilicitude; uma licença para matar legalmente”, concluiu.
Vale lembrar que o “termo de ilicitude” refere-se a algo proibido por lei, ilegal. Ou seja, há ilicitude quando a ação de um indivíduo infringe alguma lei. O chamado excludente de ilicitude elimina a punição, em casos específicos, para aquele que pratica algo que pode ser considerado ilícito.
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