Deputado Afonso Fernandes diz que expectativa da Expoacre é ter gerado mais de meio bilhão em negócios

Durante a primeira sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) após o recesso parlamentar, realizada nesta terça-feira (5), o deputado estadual Afonso Fernandes (Solidariedade) utilizou a tribuna para reforçar a importância econômica e social da Expoacre. Autor da sessão solene em homenagem aos 50 anos da feira, o parlamentar celebrou o legado do evento e destacou seu impacto direto na economia local.

“Os 50 anos da Expoacre são um marco. É um evento que oportuniza desde o vendedor ambulante ao grande empresário. É uma feira que democratiza o acesso aos negócios, gera renda, movimenta nossa economia e dá visibilidade ao Acre”, afirmou.

O deputado também destacou os números expressivos da edição anterior da feira, que movimentou R$ 391 milhões em negócios, e afirmou que a meta para a próxima edição é ainda mais ambiciosa: “A expectativa é ultrapassar a marca de meio bilhão de reais. Para o ano que vem, nossa meta é ousada: chegar a R$ 1 bilhão em negócios, e eu acredito que o Acre pode alcançar.”

Afonso Fernandes ainda defendeu que o evento permaneça no Parque de Exposições Wildy Viana, mas com investimentos em infraestrutura. “Sou adepto de que não mude de lugar, mas que se invista em melhorias. Precisamos começar agora a organização da próxima edição”, pontuou.

O parlamentar também destacou o papel da feira como instrumento de integração regional. “Quero parabenizar o público acreano e também os visitantes estrangeiros, especialmente as caravanas vindas do Peru e da Bolívia. A Expoacre fortalece a integração com os países vizinhos e contribui para consolidar o Acre como uma terra de oportunidades”, disse.

No grande expediente, Afonso voltou à tribuna para defender o diálogo diplomático como ferramenta de proteção ao setor produtivo nacional. Ele se posicionou a favor da criação do BRICS Pay, uma moeda digital alternativa para transações entre os países do bloco, e criticou o embate político entre os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos. “Se ficar com essa arenga entre os dois presidentes, quem vai sofrer são os nossos produtores, quem vai sofrer é o nosso empresariado, e a conta chega aqui no Acre também. Tem que parar com picuinha e conversar”, concluiu.