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Deputados, lideranças eclesiásticas e prefeitos elogiam cartão criado pelo governador Gladson Cameli para socorrer famílias em situação de extrema pobreza

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“Quem critica o valor do cartão é porque nunca passou fome”. Essa tem sido uma das frases mais repetidas desde a última quarta-feira, 14, quando a Assembleia Legislativa aprovou a criação do cartão “Auxilio do Bem”, proposto pelo govenador Gladson Cameli (Progressistas) para socorrer famílias em situação de vulnerabilidade em decorrência da pandemia. Até ser aprovado, o cartão sofreu críticas e muita polêmica.   

O cartão, com um crédito de R$ 150, vai chegar a 18 mil famílias e é inédito no Acre. Mesmo governos com pendores socialistas jamais tiveram a ideia de chegar com um socorro dessa natureza, “pouco, mas importante para quem não tem nenhuma renda”, segundo o deputado estadual Luiz Gonzaga (PSDB), um tucano conhecido por andar em regiões de muita pobreza, principalmente no Vale do Juruá. Gonzaga ressalva ainda que o governo do Amazonas tem um programa semelhante no valor de R$ 200. “E olhe que o Amazonas é rico em relação ao Acre. Por isso parabenizo o governador pela iniciativa”, disse ao Acrenews.

O cartão do bem, cuja fonte de recurso é um empréstimo feito junto ao Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), vai ser distribuído na capital, mas também contemplará o interior. O critério para a distribuição entre os municípios será pela proporção aos contingentes populacionais. Mesmo com o alcance social, o cartão não foi aprovado a queima-roupa. Sofreu duras críticas, sobretudo pelo valor de R$ 150, considerado baixo. “É o que as finanças dispõem”, justificou, humilde, o governador Gladson Cameli, até sensibilizar os parlamentares.

O líder do governo na Assembleia Legislativa, Pedro Longo (PV), admite o valor ser baixo, mas seu alcance social não tem precedentes, porque beneficiará famílias que não tem de onde tirar uma refeição. “Temos que reconhecer o esforço do governador”, diz. Liderança na região do Alto Acre, outro deputado, Antonio Pedro (DEM), também reconhece o governador. “Para quem nada tem esse valor significa muita coisa. Além do mais, o governador sai na frente, porque nenhum antecessor dele pensou nisso”, diz.

O elogio dos deputados tem semelhança com o que dizem alguns prefeitos e lideranças eclesiásticas, como o pastor Paulo Machado, ex-presidente da Ameacre. “Essa atitude do Gladson é nobre, nesse momento de crise. Que bom se ele pudesse evoluir com isso”, afirma o ministro do evangelho. A prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT), reconhece ser impossível condenar quem está pensando nas pessoas que passam fome, mesmo com um valor baixo, caso do Cartão do Bem. “Qualquer atitude para ajudar quem tem fome é linda”, elogiou.

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