Dia Mundial de Combate à Tuberculose:  Acre tem a segunda maior taxa de morte pela doença no país

Por Wanglézio Braga / Foto: Reprodução

Hoje (24) de março o planeta faz alusão ao “Dia Mundial de Combate à Tuberculose” doença infecciosa e transmissível pelo ar causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. Segundo as grandes literaturas da medicina, a doença afeta os pulmões e pode acometer outros órgãos, principalmente em casos de frequentes de pessoas que vivem com HIV tendo em vista o comprometimento imunológico. 

Durante coletiva realizada pela manhã, o Ministério da Saúde (MS) trouxe dados significativos sobre o comportamento da doença no país. Os estados do Rio de Janeiro (RJ), Acre (AC) e Amazonas (AM) lideram o ranking de mortalidade por tuberculose. Já em número de casos, destaques para o Amazonas (AM), Rio de Janeiro e Roraima (RR).

No ano passado foram registrados 68.271 casos novos de tuberculose. Em 2020, foram 68.939 casos novos e 4.543 mortes. Em 2019, o número de mortes registradas pela doença foi de 4.532.  O balanço revela ainda um aumento de 12,9% na realização de exames para o diagnóstico de tuberculose em 2021, quando comparado a 2020 (380 mil habitantes).

Os dados do ministério mostram que homens com idade de 20 a 35 anos apresentaram quase três vezes mais risco de adoecimento na comparação com mulheres na mesma faixa etária.

DIAGNÓSTICO E COMPORTAMENTO

Segundo a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) o diagnóstico da tuberculose pode ser obtido por vários métodos. A radiografia de tórax é um importante método para investigação, devendo ser solicitada para todo paciente com suspeitas clínicas de tuberculose pulmonar. Quando ele apresenta secreção nos pulmões, é comum que o clínico peça um exame específico para investigar a possibilidade de tuberculose. Esse diagnóstico pode ser feito por um exame laboratorial que analisa o escarro do paciente – a baciloscopia direta.

A principal forma de prevenção da tuberculose é a vacina BCG, disponibilizada pelo SUS para crianças de até 4 anos e 11 meses de idade. O imunizante protege contra os quadros graves da doença, sobretudo os relacionados à neurotuberculose e à tuberculose miliar. Além disso, o Ministério da Saúde recomenda aos infectados que cubram a boca com o cotovelo ou um lenço ao tossir, para evitar a disseminação dos aerossóis no espaço. Como a bactéria é sensível à luz solar, também é importante manter os ambientes de convívio com o paciente sempre bem ventilados, com luz natural e circulação de ar.