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Diferença salarial entre homens e mulheres aumenta no Acre e em todo o Brasil aponta relatório federal
Dados do 3º Relatório de Transparência Salarial e Critérios Remuneratórios, divulgado nesta semana pelo Governo Federal, revelam que a desigualdade de remuneração entre homens e mulheres aumentou no Acre. Desde o último levantamento, feito em setembro de 2024, a diferença salarial entre os gêneros cresceu 0,17%, passando de 9,69% para 9,86%.
Segundo o relatório, atualmente os homens recebem, em média, R$ 2.456,24, enquanto as mulheres têm rendimento médio de R$ 2.214,05, o que representa uma defasagem de R$ 242,19 em desfavor das trabalhadoras acreanas.
A tendência se repete em nível nacional. No Brasil, a disparidade salarial entre homens e mulheres também aumentou 0,17% e chegou a 20,87%, de acordo com o mesmo estudo.
Além da diferença de gênero, o relatório evidencia as desigualdades raciais. No Acre, mulheres negras recebem, em média, R$ 2.172,84, enquanto mulheres não negras ganham R$ 2.303,24 — uma diferença de 5,7%.
No cenário nacional, a disparidade racial é ainda mais acentuada: mulheres negras têm salário médio de R$ 2.864,39, contra R$ 4.661,06 das mulheres não negras — o que representa 38% de diferença.