GOSPEL
“É bem possível que ele já esteja no mundo”, diz especialista sobre o Anticristo
Um dos temas mais polêmicos e motivo de curiosidades por parte de cristãos e pessoas de diferentes religiões diz respeito à figura do Anticristo, algo que o pesquisador e escritor especialista em escritos hebraicos Getúlio de Alvarenga Cidade, autor do livro “A Oliveira Natural: As Raízes Judaicas do Cristianismo”, entende muito bem.
Pandemia, escalada de governos autoritários, guerra no leste europeu, Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), colapso econômico e a iminente escalada para um conflito militar global são apenas algumas das coisas que fazem o hebraísta acreditar que o Anticristo já pode estar entre nós.
“Acredito que a Igreja esteja vivendo seu último ciclo aqui na Terra”, disse ele em uma entrevista para o portal Guiame, lembrando dos sinais descritos por Jesus Cristo no capítulo 24 de Mateus, como terremotos, doenças e rumores de guerras.
Todos estes sinais vêm acompanhando a história da humanidade há séculos, porém, Getúlio Cidade lembra que “esses cataclismas estão se acelerando nos últimos anos e alterando não apenas a geopolítica global, mas afetam praticamente todas as áreas de nossas vidas, inclusive a forma de como nos relacionamos”
Pandemia e guerra
O especialista citou como exemplo a recente pandemia do novo coronavírus, apontando como ela afetou o comportamento da sociedade, permitindo com que medidas autoritárias em diferentes níveis fossem aplicadas em diversos países.
De acordo com as profecias bíblicas sobre o Anticristo, os dias que antecederão a segunda vinda de Jesus Cristo serão marcados por intensa perseguição aos cristãos, o que sugere que, para que isso ocorra de forma ampla e severa, mecanismos de controle deverão ser implementados.
“Houve segregação social, alterações comportamentais no nível individual e em grupo, restrições do trânsito entre países e mudança nas relações internacionais”, aponta Getúlio, lembrando que tudo isso provocou “crise comercial, econômica e financeira, trazendo um clima de desconfiança entre potências”.
Quanto à guerra na Ucrânia, o especialista argumentou que a pandemia agravou ainda mais a situação, e que ela poderá escalar para um conflito de proporções globais, resultando em um terceiro conflito mundial.
Essa avaliação já tem sido endossada por diferentes analistas com base no envolvimento indireto de nações como Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, França e outras no conflito russo-ucraniano, mediante o envio de armas cada vez mais poderosas para os ucranianos.
“Por se tratar da Rússia, país frequente nas interpretações das profecias bíblicas, podemos estar testemunhando um conflito que tomará proporções imprevisíveis e que podem, sim, culminar com a volta do Messias”, avalia Getúlio.
Uma preparação
Com base nesses acontecimentos, citando a Agenda 2030 da ONU e o avanço de tecnologias que possuem o potencial de restringir a liberdade humana, Getúlio acredita que vivemos em um cenário de preparação para a manifestação do Anticristo.
“Levando em consideração tudo o que já temos vivenciado até aqui, é bem possível que ele já esteja no mundo, aguardando o momento apropriado para se manifestar”, diz o especialista.
“Outros acontecimentos como o avanço veloz da inteligência artificial, o que já tem sido usado para controle efetivo das massas, especialmente na China, somado ao colapso da economia global, provavelmente causada por uma catástrofe que pode ser outra pandemia, por exemplo, são parte desse cenário de preparação para o Anticristo”, conclui o autor.
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