POLÍTICA
Edvaldo Magalhães lamenta morte de David Miranda e Rita Lee e repudia ofensas de médicos a Marina Silva
O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) usou seu tempo de discurso durante sessão desta terça-feira (09), para expor sua tristeza pelo falecimento do ex-deputado David Miranda (RJ) e da cantora Rita Lee. O parlamentar disse que o país perdeu duas pessoas que de forma distintas lutavam pela democracia.
“Hoje pela manhã recebi duas péssimas notícias, a morte do ex-deputado David Miranda, que marcou sua militância como um grande defensor dos direitos humanos e da democracia. Em seguida, fomos surpreendidos pela morte da Rita Lee. Acredito que ninguém nesse plenário deixou de viver bons momentos ouvindo a cantora. A cultura do Brasil ficou menor com essa partida, a causa democrática também”, lamentou.
O parlamentar seguiu seu discurso afirmando que o parlamento perde quando não há respeito aos posicionamentos contrários e repudiou as mensagens escritas por três médicos que ironizaram o fato de a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, estar internada com Covid-19 mesmo após ter tomado a vacina.
“Apresentei hoje uma Moção de Repúdio às declarações dos médicos Grace Mônica, Jorge Lucas e Nilton Torrez debochando e de certa forma até desejando a morte da internação de Marina Silva. Quando isso vem de profissionais da medicina, pessoas que fizeram o juramento de Hipócrates, que deveriam defender a vida em todos os momentos e ser solidários, nos assusta”, disse.
Edvaldo seguiu dizendo que os profissionais fazem parte de um grupo de negacionistas que usam do deboche para minimizar as pessoas. Em seguida, ele falou sobre a Trajetória de Marina Silva.
“A ex-seringueira virou a vereadora mais votada na capital, em seguida foi eleita deputada estadual, depois senadora da República, três vezes ministra. A nossa diferença desse grupo de negacionistas é que nunca vamos desejar àqueles que discordam de nós a morte. Espero que num lapso de autocrítica essas pessoas se arrependam do que fizeram e venham a público pedir desculpas”, concluiu.
Por Andressa Oliveira, Agência ALEAC.