ESPORTE
Eleição na FFAC: Comissão eleitoral indeferem pedidos de impugnação de chapas
MANOEL FAÇANHA
No próximo dia 31 de janeiro, a partir das 18 horas, na sede da Federação de Futebol do Estado do Acre (FFAC), ocorrer à eleição para a escolha do presidente da entidade para o quatriênio 2023-2026. A disputa pelo poder político da entidade foi homologado após uma reunião da comissão eleitoral realizada na noite dessa quinta, 26, pela plataforma Google Meat, quando a comissão eleitoral deferiu as inscrições das chapas encabeça por Aquino Lopes (Trabalho e Realizações) e Roberto Duarte (Renovação).
Entre os pontos discutidos estava o pedido de impugnação de candidaturas. A chapa Trabalho e Realizações pediu a indeferimento no pleito da chapa Renovação alegando duplicidade de assinaturas de Sena Madureira. O vice-presidente da equipe do Vale do Iaco declarou apoio para Antônio Aquino, mas o presidente da agremiação resolveu apoiar Roberto Duarte. A comissão eleitoral entendeu que não há como considerar duplicidade de subscrições, sendo que a assinatura da presidente tem prevalência sobre a do seu vice-presidente, não havendo qualquer prova de qualquer afastamento ou impedimento dos poderes estatutários que justificasse entendimento contrário.
2 a 1
A respeito da situação do São Francisco, o advogado Francisco Valadares, que compõe a comissão, foi a único que voltou pelo indeferimento da chapa “Renovação” por causa de uma situação de duplicidade de assinaturas do São Francisco. Ficou constado que o presidente católico Bismarck Luís assinou, primeiramente, apoio à chapa “Trabalho e Realizações” e, posteriormente, assinou outro documento apoiando à chapa “Renovação”. No entanto, dois dos três membros da comissão eleitoral entenderam que a segunda assinatura, no caso na chapa “Renovação”, era inválida em razão da duplicidade, mas o pedido de impugnação da chapa “Renovação” foi negado.
Valadares disse que sua decisão está amparada no artigo 22, parágrafos terceiro e quarto do estatuto da Federação de Futebol do Acre, onde diz que, caso ocorra duplicidade prevalecerá a primeira assinatura que neste caso seria da chapa “Trabalho e Realizações” e a chapa “Renovação” estaria impugnada.
“Entendi, em síntese, que as duplas assinaturas do São Francisco e Sena Madureira invalidavam a própria chapa “Renovação” e não somente as subscrições. Já a maioria dos membros da comissão entendeu diferente”, pontuou Valadares.
Voto aberto
Buscando a maior transparência possível, o advogado Valadares Neto sugeriu que o processo eleitoral seja realizado com votação aberta. A decisão a respeito do assunto será discutida na assembleia geral eleitoral do próximo dia 31 de janeiro.
Confira abaixo a ata de reunião da comissão eleitoral