POLÍTICA
Elzinha Mendonça defende ampliação de políticas públicas para mulheres em situação de vulnerabilidade
Em pronunciamento realizado na sessão desta quinta-feira, 29, a vereadora Elzinha Mendonça (MDB) destacou sua participação em dois eventos de grande relevância para o fortalecimento dos direitos das mulheres: o seminário “Mulheres no Parlamento – Lugar de mulher é também na política”, promovido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC), e o “1º Encontro da Dignidade Menstrual”, realizado na Universidade Federal do Acre (UFAC).
Ao usar a tribuna, a parlamentar ressaltou a importância da ocupação feminina nos espaços de poder e, sobretudo, do debate público sobre temas ainda cercados por tabus, como a menstruação. “Falar sobre dignidade menstrual é falar sobre justiça social, saúde pública e direitos humanos. Não é apenas uma pauta feminina. É uma pauta coletiva, que impacta diretamente meninas, mulheres e toda a sociedade”, afirmou.
Elzinha alertou sobre a realidade de centenas de adolescentes nas escolas públicas e mulheres em situação de vulnerabilidade que sofrem com a pobreza menstrual, muitas vezes sem acesso sequer a absorventes. “É inadmissível que, em pleno século XXI, meninas deixem de frequentar as aulas por falta de condições básicas de higiene. Isso precisa ser enfrentado com políticas públicas urgentes e efetivas”, pontuou.
A vereadora reiterou seu compromisso com a causa e destacou ações de seu mandato voltadas à distribuição gratuita de absorventes para estudantes da rede pública, mulheres em situação de rua e privadas de liberdade. Defendeu ainda a inclusão da educação menstrual nos currículos escolares, de forma respeitosa, para combater o preconceito e a desinformação desde cedo.
“Nosso gabinete está de portas e coração abertos para sugestões, denúncias e ideias. Queremos construir soluções com quem vive essa realidade”, declarou, conclamando os demais parlamentares a se unirem ao debate.
Encerrando sua fala, Elzinha enfatizou: “A dignidade menstrual é uma pauta urgente. É uma questão de saúde, de equidade, de respeito. E esta Casa precisa ser porta-voz dessas vozes que por muito tempo foram invisibilizadas”.
(Por Marcela Jansen | Câmara Municipal de Rio Branco)