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Em Cruzeiro do Sul, Rio Juruá baixa 18cm em 24 horas e ajuda humanitária mantém socorro a vítimas da inundação
O Rio Juruá, em Cruzeiro do Sul, baixou 18 cm nas últimas 24 horas. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar, responsável pela medição do manancial realizada pelo Estado na região, na sexta-feira, 8, o Juruá apresentou sinais de vazante, quando marcava 14,04 m. Em relação à medição das 6h desta terça-feira, 12, em que o manancial registrou 13,39 m; o decréscimo é de 65 cm.
“Toda estrutura do governo do Estado na região, como pessoas, veículos e escolas, está se somando aos esforços da prefeitura local e da União para socorrer os ribeirinhos, que passam pelo momento difícil”, relata Jozadaque Ibernon, comandante do 4º Batalhão de Educação e Combate a Incêndio (4ºBEPCIF) do Corpo de Bombeiros Militar, em Cruzeiro do Sul.
Ibernon ressalta que, além da força-tarefa atuar na organização dos abrigos e na remoção das vítimas das áreas de risco, a unidade também concentra esforços em levar água potável aos ribeirinhos que permaneceram nas áreas alagadiças.
“Ainda existem muitas casas com água no quintal, o que deixou as famílias dessas residências sem o fornecimento de água potável, pois a maioria dos poços que distribuem água para a região estão submersos ou sem energia elétrica. As equipes do Corpo de Bombeiros, em parceria com a Defesa Civil Municipal, estão todos os dias levando água limpa para essas famílias, com o objetivo de mitigar o sofrimento e os transtornos causados pela inundação”, explica o comandante.
A Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), por meio do programa Juntos pelo Acre, realiza a distribuição de donativos nas áreas onde houver ribeirinhos necessitados. Até o momento, foram entregues 41 cestas básicas e 500 litros de água potável.
“A campanha Juntos pelo Acre ajuda os acreanos a passar pelo momento de crise com mais dignidade, entregando a eles itens indispensáveis para a sobrevivência. Nossas ações continuam até que se faça necessário e iremos à região onde for solicitada ajuda”, reitera Caren Carvalho, chefe da SEASDH no Juruá.