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Em vida, Glória Maria conta a sua relação com o nosso estado: “Eu adoro o Acre, sou quase cidadã de lá”
Por Wanglézio Braga
A jornalista Glória Maria partiu para o sono eterno nesta quinta-feira (02) aos 73 anos de idade. A morte dela ocorreu na sua cidade natal, Rio de Janeiro, de causa não revelada. Em vida, Glória Maria fazia questão de destacar um desejo: de ser cidadã acreana. O motivo? Suas idas e vindas ao nosso estado a trabalho ou simplesmente a passeio.
Em entrevista à apresentadora Tatá Werneck, no seu Lady Night, o ícone do jornalismo brasileiro frisou que adora o estado. A resposta surpreendeu Werneck que brincou em seguida dizendo que lá, no Acre, “são só três pessoas fofas”. A ironia arrancou gargalhadas de Glória.
Como jornalista, Glória Maria viajou para mais de 160 países a trabalho ao longo da carreira. A apresentadora, que foi um dos destaques do Globo Repórter e do Fantástico, tinha orgulho dos passaportes carimbados.
Muito mais que reportagens de viagens, a Glória se destacou também na história do jornalismo brasileiro. Ela foi a primeira repórter negra da televisão. A primeira a entrar ao vivo na TV Globo. Fez a primeira transmissão HD no Brasil. Entrevistou grandes artistas como Freddie Mercury, Elton John, Mick Jagger, Harrison Ford, Nicole Kidman, Leonardo Di Caprio e Madonna. Ela também foi a única jornalista a conversar com Michael Jackson em uma das poucas visitas do astro ao Brasil.
Glória Maria deixa duas filhas, Laura Matta e Maria Matta. O sepultamento deve ocorrer na cidade do Rio de Janeiro ainda nesta semana.