Com objetivo de oferecer um ambiente escolar mais seguro e acolhedor para alunos e professores, a Escola de Educação do Campo Santo Antônio I, localizada em Feijó, realizou recentemente uma série de melhorias estruturais por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola Estadual (PDDE Estadual). A iniciativa, criada para repassar recursos diretamente às unidades de ensino, tem sido essencial para a manutenção e funcionamento das escolas públicas de todo o Acre.
De acordo com o gestor da escola, Francisco Claudemir Campos, os recursos foram utilizados com foco em duas frentes prioritárias: a conservação e a revitalização da unidade. “Com o aumento do repasse do PDDE Estadual, optamos por realizar uma pequena reforma nas áreas mais críticas. Fizemos a pintura da parte externa e interna, exceto nas salas de aula, que estavam em bom estado. Também substituímos barrotes danificados, já que nossa estrutura é de madeira”, explicou.
A escola precisou suspender as aulas por uma semana para que os serviços fossem realizados com segurança. “Estamos trabalhando para oferecer um ambiente mais acolhedor e salubre para nossos alunos”, reforçou o gestor. Ainda segundo Claudemir, com os recursos de capital, foram adquiridos ventiladores e uma impressora.
Outra aplicação importante foi na compra de gás de cozinha, fundamental para o funcionamento da merenda escolar, especialmente nos 13 anexos da escola localizados em regiões de difícil acesso. “Com o PDDE, conseguimos atender às demandas tanto da sede quanto dos nossos anexos, onde temos cerca de 320 alunos. Na sede, são 120 estudantes. Sabemos que ainda temos muitos desafios, mas buscamos aplicar os recursos com responsabilidade, priorizando sempre o processo de ensino e aprendizagem”, completou.
A coordenadora da Representação da Secretaria de Estado de Educação em Feijó, Marinês Dantas, destacou a importância do aumento no valor per capita por aluno, implementado pela atual gestão da pasta. “Com essa ação, foi possível que escolas como a Santo Antônio I, com 14 anexos no Baixo Rio Envira e mais de 400 alunos, investissem de forma significativa na estrutura física. O gestor utilizou os recursos com competência e responsabilidade, garantindo melhorias concretas na escola”, observou.
Segundo Marinês, a descentralização dos recursos tem gerado impactos positivos no cotidiano escolar. “Além da sede, os anexos também são beneficiados com ventiladores, fogões, materiais didáticos e pedagógicos, além do fornecimento de gás. Tudo isso é resultado do uso adequado dos recursos do PDDE Estadual, que têm chegado com efetividade às nossas escolas do campo”, relatou.
Para os estudantes, as melhorias já fazem diferença na rotina escolar. “Nossa escola passou por uma pequena reforma que fez toda a diferença no nosso dia a dia. Pintaram as paredes, melhoraram a estrutura do assoalho e do alicerce, e organizaram os espaços. Agora, estudar aqui está mais agradável e acolhedor. Cuidar da escola é cuidar do nosso futuro”, declarou a aluna Keliane Azevedo.
O colega Gabriel Cavalcante também do ensino médio, celebrou as mudanças: “Agora os ambientes estão mais agradáveis, limpos e confortáveis. Essas mudanças foram muito importantes para preservar o prédio e oferecer um espaço mais seguro, bonito e acolhedor para todos nós”.
Sobre o PDDE Estadual
O Programa Dinheiro Direto na Escola Estadual tem como objetivo proporcionar autonomia às escolas públicas estaduais para realizarem pequenas reformas, manutenção de equipamentos, compra de materiais de consumo e outras ações voltadas à melhoria da qualidade do ensino. Os recursos são repassados diretamente às unidades escolares, que elaboram um plano de ação, executam os serviços e prestam contas à SEE.
A aplicação dos recursos é acompanhada por auditorias e por equipes da SEE, que atuam por meio dos núcleos municipais no interior e do Departamento de Gestão de Redes, na capital. Em 2025, os valores definidos pela SEE foram de R$ 200 por aluno em escolas de ensino regular e R$ 400 para o ensino integral.