GERAL
Ex-prefeita repudia postura de João Marcos ao promover barraco com artistas culturais e fará denúncia no MPAC
Por Wanglézio Braga
Ex-prefeita de Rio Branco a atual deputada federal, Socorro Neri (PP) repudiou veemente, por meio de postagem em rede social, a postura do vereador João Marcos Luz (sem partido) durante sessão realizada hoje (03) que ocasionou em forte ‘barraco’ envolvendo fazedores de cultura da cidade.
Socorro classificou o episódio como “um total absurdo o que vimos acontecer hoje na Câmara de Vereadores de Rio Branco. Diogo Soares e Camila Cabeça, artistas respeitados na cena cultural do nosso Acre, foram violentados junto com outros fazedores de cultura pelos seguranças da casa a mando do líder do prefeito Tião Bocalom, vereador João Marcos Luz”.
“O motivo? Eles estavam exercendo seu direito democrático ao denunciar uma contratação suspeita, no valor de mais de R$ 200 mil, que previa a gestão de recursos da Lei Paulo Gustavo por uma churrascaria de Sena Madureira, dentro do âmbito municipal de Rio Branco, pela Fundação de Cultura Garibaldi Brasil”, escreveu.
A deputada disse que a “violência física injustificável, é inaceitável que um vereador agrida verbalmente os artistas presentes. Isso representa uma afronta à liberdade de expressão e ao respeito que todos merecem em um ambiente democrático”.
Em determinado trecho da sua manifestação, Socorro Neri exigiu “não apenas uma investigação rigorosa sobre as agressões sofridas, mas também uma investigação profunda e transparente sobre as denúncias que eles apresentaram. A verdade deve prevalecer, e aqueles que cometem abusos de poder devem ser responsabilizados”.
“Farei denúncia ao Ministério Público do Acre, requerendo a apuração e devida responsabilização dos autores da violência praticada, e também ao Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União para que seja investigada a contratação da empresa Spetu’s Bar para a gestão de recursos da Lei Paulo Gustavo. A cultura é um pilar inegociável de nossa sociedade, e não permitiremos que a violência e a falta de transparência a ameacem. Não passarão!”, concluiu.