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ESPORTE

Faça um gol de placa e participe da ação solidária ao craque Mariceudo

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O ex-meio-campista Mariceudo Mário de Moura, cracaço da época áurea do futebol acreano (1975 – 1993), vive um verdadeiro drama na sua vida pessoal. Oito vezes campeão acreano: Juventus (1978-1980-1981-1982), Independência (1985-1988-1993) e Rio Branco (1983) e ainda um bicampeão do Copão da Amazônia no currículo com as cores do Juventus (1981 e 1982), foi diagnosticado no início do ano com um câncer intestinal.

O drama vivido pela ex-atleta de 67 anos, fez amigos e a Associação dos Cronistas Esportivos (Acea) lançarem uma campanha de “ação solidária” para arrecadar recursos para o tratamento do ex-jogador fora de domicílio (Hospital do Amor), na cidade de Porto Velho-RO. A doação pode ser realizada em depósito via pix na conta da esposa de Mariceudo (Elisandra Araújo de Souza) e a chave pix é a seguinte: 967.721.072-68.

Trajetória

Mariceudo começou sua carreira vitoriosa com a camisa do Internacional do Ipase, aos 15 anos. Um ano depois já estava atuado na equipe principal do Saci do Ipase.

O futebol fino jogado por Mariceudo, associado a velocidade e bom vigor físico, algo quase raro no futebol moderno, despertou o interesse do Juventus, clube que atuou de 1978 a 1982, exceto na temporada de 1979, quando esteve no Nacional-AM. No Clube do Povo, o meia Mariceudo conquistou quatro títulos estaduais (1978, 1980, 1981e 1982), além de um bicampeonato do Copa da Amazônia (1981-1982).

Nacional (AM) – 1979 – Beto, Paulo Galvão, Armando, Eli, Marinho Macapá, Soró e Raimundo (massagista). Agachados: Edson, Mariceudo, Da Costa, Nilson e Esquerdinha. Foto: Acervo Mariceudo Moura

Mariceudo acerta com o Rio Branco e ganha automóvel

Na temporada de 1983, Mariceudo trocou o Juventus pelo Rio Branco. O presidente estrelado da época, o saudoso empresário Wilson Barbosa, pagou em luvas para o craque Mariceudo um carro (Corcel II) e ainda uma quantia mensal para o atleta assina contrato por dois anos com o “Mais Querido”. No primeiro ano de contrato, Mariceudo foi peça importante na conquista estrelada do estadual de 1983.

Rio Branco – 1983. Em pé, da esquerda para a direita: Chicão, Ilzomar, Neórico, Mário Sales, Paulo Roberto e Eco. Agachados: Roberto Ferraz, Gil, Mariceudo, Carioca e Julinho. Foto/Acervo Francisco Dandão.

Finalizado seu contrato com o Estrelão, Mariceudo transferiu para o Independência, onde jogou por quatro anos seguidos (1985-1986-1987-1988). Nesta primeira passagem pelo Tricolor do Marinho Monte, o meia conquistou dois estaduais (1985-1988).

Independência – 1985. Em pé, da esquerda para a direita: Paulo Roberto, Klowsbey, Jaime, Paulão, Erivaldo e Merica. Agachados: Agachados: Carlos, Erivaldo, Mariceudo, Isaac, Merica. Agachados: Isaac, Cardosinho, Carlinho Bonamigo, Mariceudo e Paulinho Rosas. Foto/Acervo Francisco Dandão.

Em 1989 e 1990, o meia Mariceudo resolveu retornar para o Rio Branco. Nesta segunda passagem pelo “Mais Querido”, o craque não conquistou títulos, mas ajudou o Rio Branco a ficar entre os 16 melhores clubes do país que disputavam uma seletiva (92 clubes participantes) para a criação da Série B do Brasileirão.

Rio Branco-AC – 1989. Em pé, da esquerda para a direita: Merica, Klowsbey, Anderson, Chicão, Ronaldo e Alexandre. Agachados: Venícius, Val, Manelão, Jair Feitosa e Mariceudo. Foto/Revista do Estrelão

Com idade acima de 30 anos, Mariceudo resolveu jogar por dois anos no Andirá EC. O craque desfilou nos gramados com a camisa do Morcego nas temporadas 1991 e 1992.

Campeão pelo Independência na despedida

Independência – campeão estadual de 1993. Em pé, da esquerda para a direita: Rocha, Henrique, Waltemir, Alex Chinha, Marcelo e Sérgio Cabeção. Agachados: Paulinho (mascote), Pitiú, Mariceudo, Milton, Cézar Limão e Ivo. Foto/Acervo Manoel Façanha.

O craque fez sua última temporada em 1993, como campeão pelo Independência. Segundo texto do professor Francisco Dandão (Futebol em Revista), Mariceudo não pretendia mais jogar futebol depois da segunda temporada no Andirá, em 1992. Mas aí, um dia, em 1993, no final do primeiro turno, o Aníbal Honorato foi à casa dele e o “convocou” para vestir novamente a camisa do Independência. Mariceudo, que estava alguns quilos acima do peso, relutou. Acabou, porém, cedendo e foi para o jogo.

“Nós perdemos o turno para o Rio Branco. Quando acabou o jogo, o Edmir Gadelha, dirigente do Rio Branco, fez uma gozação comigo, dizendo que o time dele não perdia para gordinhos. Eu lhe respondi que ia entrar em forma e que ganharia o título. Não deu outra. Vencemos a finalíssima por 2 a 1, com gols do Antônio Júlio e do Sabino”, contou sorrindo Mariceudo.

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