POLÍTICA
Fala de Bocalom agora há pouco transforma em botaria afirmações de opositores: “Nunca disse que sou candidato a governador”
O prefeito reeleito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), está todo prosa, curtindo um predicado que apenas um clubinho reduzido de políticos no Acre tem: popularidade. Bem cedo desta quarta-feira, 9, estava dentro do São Francisco, trabalhando, cumprimentando moradores e recebendo muita gentileza. Por isso está fugindo da boataria. Respondeu apenas uma delas, pulverizada por seus adversários, a de que, nas entrelinhas, teria dito ser candidato ao Governo em 2026. “Nunca disse isso”, desmente, peremptoriamente.
O prefeito reeleito da capital sabe do tamanho político que adquiriu a partir do último domingo, está ciente da responsabilidade e também tem ciência de que os adversários, deixados para trás a cotovelados, devem fazer de tudo para tentar minar a coalizão política que papou tudo na última eleição, com mérito mais notório em Rio Branco. Bocalom entende que os seguidores dos adversários vão fazer de tudo, sobretudo pelas redes sociais, para criar animosidade no grupo puxado pelo governador Gladson Cameli (PP), pelo senador Márcio Bittar (UB) e por ele. Criar confusão nesse grupo só interessa a eles, segundo Bocalom.
Desde que foi anunciado reeleito, Bocalom concedeu várias entrevistas, mas em nenhuma afirma colocar seu nome para o Governo. E ele mesmo explicou agora há pouco, pelo telefone, afirmando, primeiro, que ainda nem festejou a esmagadora vitória, e que as próximas eleições ainda estão dois anos distantes. “Eu estou errado em dizer que o dia do amanhã a Deus pertence? Isso significa mais do que você temer a Deus, o Todo Poderoso?”, questionou. Bocalom só fez questão de reforçar o seguinte: seu compromisso com o governador Gladson Cameli e com o senador Márcio Bittar estão acima de qualquer coisa terrena, desde a última eleição. “Com esses eu tenho compromisso!”, foi lacônico.