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POLÍCIA

Fora do flagrante: PM confessa que matou cunhado, mas é liberado após interrogatório

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O policial Jorge Sidney de Oliveira Barbosa de 56 anos, se apresentou, acompanhado do advogado Wellington Silva, na tarde desta segunda-feira, 10, na sede da Delegacia de homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
O militar da reserva remunerada é acusado pelo assassinato do cunhado Joel Martins de 21 anos, morto com um tiro de uma pistola ponto 40.
O crime aconteceu na noite de sábado, 8, na casa da família do policial, localizada na Rua Alexandre Lopes, no Bairro do Bosque.
Joel Martins, que vivia há quatro meses com Ruslene Maria, irmã do acusado, ainda chegou a ser socorrido por equipe médica do SAMU.
Ele foi encaminhado ao Pronto Socorro da Capital, mas não resistiu ao ferimento.
Jorge Sidney foi interrogado, quase três horas depois da irmã dele, prestar depoimento à policia.
O advogado Wellington Silva, disse que o militar colaborou com a investigação e prestou todos os esclarecimentos. “ No entendimento da defesa ele agiu para se defender”, disse Silva, em entrevista a TV 5.
Como estava fora do período de flagrante e sem mandado de prisão, após o procedimento Jorge Sidney foi liberado.
O delegado Leonardo Ribeiro, que preside o inquérito do caso vai confrontar as declarações da viúva de Joel Martins com o interrogatório do irmão dela. A previsão é que o procedimento seja finalizado em 30 dias. Na conclusão do relatório o delegado vai decidir se pede ou não a prisão preventiva do militar.

 

“Ele tem que pagar pelo crime que cometeu”, diz irmã de policial

A dona de casa Ruslene Maria Oliveira Barbosa, esposa do jovem Joel Martins de 21 anos, prestou depoimento na manhã desta segunda-feira, 10.
Ela, que pesenciou a morte do marido, foi ouvida por quase duas horas pelo delegado Leonardo Ribeiro. A dona de casa revelou detalhes do crime.
Segundo ela, não houve discussão entre o esposo e seu irmão, o policial Jorge Sidney. “Ele chegou em casa, dizendo que queria falar com o vagabundo, ou seja, meu marido”. Eu perguntei o que estava acontecendo. Mas quando o Joel saiu do banheiro, ele atirou”, disse a viúva.
A dona de casa pediu ainda justiça pela morte do companheiro. “ Ele tem que pagar pelo que fez. Tirou a vida de uma pessoa inocente. Eu quero justiça”, disse Ruslene.
Ruslene Maria falou que morava  com Joel Martins, há quatro meses. A residência onde o casal estava e herança deixada pelos pais da dona de casa.
De acordo com informações o imóvel está à venda e o valor será divido entre os oito herdeiros, entre eles, o tenente da reserva remunerada Jorge Sidney Barbosa, acusado do crime.
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