Furação Ian: acreana relata ao AcreNews o pânico da passagem do fenômeno pelos Estados Unidos

Por Wanglézio Braga / Foto: Arquivo Pessoal

O mundo acompanha com muita tensão a passagem do “Furação Ian” pelo Caribe e pelo continente Norte Americano. Direto dos Estados Unidos, a acreana Karen Antello descreveu com exclusividade ao AcreNews a expectativa entorno do fenômeno que já fez vítimas e causou um apagão em Cuba e que se dirige na categoria 4 pela costa dos Estados Unidos.

Governo americano enviou mensagem para os dispositivos eletrônicos da acreana alertando sobre a chegada do Furacão Ian

“Tô com medo e bastante apreensiva. Aqui na minha casa, por exemplo, a gente reforçou as paredes, colocamos areia dentro de sacos e espalhamos por algumas partes, como pelas portas e nas janelas. Cortamos árvores para evitar acidentes. Tenho reserva de água e comida enlatada. A minha reserva vai de encontro com as orientações das autoridades (…) No meu bairro, muita gente montou estratégias para evacuar. Os supermercados estão com as prateleiras vazias. Tem gente levando o essencial para dentro dos carros e fugindo da tempestade. Vários outros bairros da minha cidade receberam sinal de evacuação imediata. São milhares de pessoas que saíram em tempo recorde em busca de segurança. No estado vizinho, o próprio prefeito ordenou a evacuação total da cidade”, disse.

Karen vive em Orlando, Flórida. No boletim expedido na tarde de hoje (28), pelo Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) via Divisão de Gerenciamento de Emergência da Flórida, o Furação Ian alcançou a categoria 4, isso quer dizer que é “extremamente perigoso para a população”.

A autarquia mandou mensagens pelos diversos meios eletrônicos. Karen recebeu um alerta na noite de ontem (27) onde frisava que o Furacão chegaria à sua região em 36 horas aproximadas. Estimativas são de que os ventos ultrapassem 260 km por hora, impactando em ondas gigantes e mais de 30 centímetros de chuvas em algumas áreas. Mais de 2,5 milhões de pessoas devem ser atingidas.

“Eu só peço que orem por nós. Que Deus nos proteja e que possamos sair vivos disso”, concluiu.